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Médicos assassinados no Rio de Janeiro podem ter sido mortos por engano

Roter.Teufel

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Médicos assassinados no Rio de Janeiro podem ter sido mortos por engano

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Uma das vítimas terá sido confundida com o líder de uma milícia que atua na região.

A investigação dos assassínios dos três especialistas de São Paulo, que tinham acabado de chegar ao Rio de Janeiro e bebiam cerveja na madrugada de calor em frente ao hotel, aponta esta sexta-feira para um trágico engano. A suspeita ganha força depois de se ter aventado a possibilidade de crime político por um dos médicos mortos, Diego Ralph de Sousa Bonfim, de 35 anos, ser irmão da deputada de esquerda Sâmia Bonfim e cunhado do marido dela, o também deputado Glauber Braga. Um dos médicos mortos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, pode também ter sido confundido com o líder de uma milícia que atua na região e responsável pela morte, em Setembro, do então principal homem de confiança de "Lesk".

Segundo essa nova versão, Perseu era muito parecido com esse miliciano, Taillon de Almeida Pereira Barbosa, libertado recentemente da prisão e que mora numa casa na Avenida Lúcio Costa, perto do Hotel Windsor e do quiosque de praia onde os médicos foram fuzilados com mais de 30 tiros. "Lesk" terá sido informado de que Taillon estava no bar em frente ao hotel, chamou mais três criminosos e foram imediatamente para o bar para matarem o que pensavam ser o responsável pela morte do cúmplice, mas, que, na verdade, era Perseu, que estava feliz com a sua primeira ida ao Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com a polícia da antes chamada "Cidade Maravilhosa", hoje uma das metrópoles mais perigosas do Brasil, os quatro traficantes encontrados mortos na madrugada desta sexta-feira teriam sido executados por ordem da própria fação a que pertenciam, o Comando Vermelho. Os chefes terão decidido matar "Lesk" e Ryan e os outros dois como punição pelo engano, matando médicos inocentes, e provocando uma fortíssima reação das autoridades e da polícia, pois as mortes dos ortopedistas provocaram a criação de uma força especial conjunta de agentes da polícia do Rio, da polícia de São Paulo e da Polícia Federal, e o Governo Central enviou para o Rio de Janeiro o secretário de Estado da Justiça e da Segurança Pública, Ivan Capelli, junto com uma equipa ministerial para ajudar na elucidação das mortes dos médicos.
Além de Perseu e de Diego, no ataque ao bar morreu também o médico Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, um dos maiores especialistas do Brasil em cirurgias de pé e de tornozelo, diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, o maior da América Latina, e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, USP. Um quarto médico que estava na mesa, o ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, mesmo tendo sido atingido por 14 tiros conseguiu sobreviver e, após passar por várias cirurgias continuava esta sexta-feira hospitalizado no Hospital Lourenço Jorge, na zona oeste do Rio, em estado classificado como "estável" por aquela unidade hospitalar.

Correio da Manhã
 
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