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O CM falou com três elementos dos Australian Pink Floyd Show, banda de tributo aos Pink Floyd que toca hoje à noite no Campo Pequeno, às 22h00, seguindo na sexta-feira o Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Correio da Manhã – Voltam a Portugal um ano depois, agora para dois concertos. Do que se lembram da passagem do ano passado?
Jason Sawford (teclista) – Adoramos voltar a Portugal, onde fomos muito bem tratados e obtivemos uma boa reacção por parte do público. É quente e faz-me lembrar a Austrália. Gostávamos de voltar mais vezes. Vou fazer os possíveis por isso. Seria muito agradável.
– São considerados a melhor banda tributo aos Pink Floyd. O que oferecem ao vivo, além das canções?
J.S. - Tocamos alguns dos grandes clássicos dos Pink Floyd com uma produção espectacular que faz justiça à música. Acho que os fãs vão gostar muito.
Damian Darlington (voz/guitarra) – Apesar de não tocarmos material nosso, recriar o som Pink Floyd é um desafio muito gratificante. Queremos ser o mais fiel possível aos originais e oferecer também um show espantoso.
– Porque decidiram fazer uma banda de tributo aos Pink Floyd?
D.B. – O Jason e o Steve Mac (voz/guitarra) responderam a um anúncio numa loja de música em Adelaide. Um sujeito que era fanático pelos Pink Floyd queria fazer uma banda do género em 1988 e o Steve, o Jason e o Colin (viola-baixo/voz) eram fãs, responderam ao anúncio e reuniram-se com outros fãs que queriam tocar mas só por gozo. Era uma coisa muito insípida na altura. Só um grupo de tipos que queriam tocar temas dos Pink Floyd pelos bares de Adelaide. Apesar de se terem juntado na Austrália, foi só quando chegaram a Inglaterra que o reconhecimento aconteceu. Tornámo-nos na primeira banda de tributo aos Pink Floyd a fazer uma digressão no Reino Unido, em 1993. Só me juntei à banda uns anos depois, mas para dizer a verdade a ideia de sermos uma banda tributo foi um acidente. Os membros fundadores eram todos grandes fãs dos Pink Floyd, mas não eram os únicos e a banda só tocava o que queria. De início tocavam uma mistura de versões e material próprio, mas começaram a tentar recriar o som Pink Floyd. As pessoas gostaram, a resposta nos concertos era espantosa e foi a partir daí que se começou a desenvolver a ideia.
- O que significa a música, o legado dos Pink Floyd para vocês?
Colin Wilson – A qualidade da música e as produções dos Pink Floyd são um caso único. Mesmo hoje a sua música, o seu legado, permanece contemporâneo, é intemporal e consegue capturar a imaginação dos jovens, tal como o fazia nos anos 70.
Luís Figueiredo Silva