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Madrugar ou comprar um lugar na fila: para venezuelanos vale tudo

kokas

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Set 27, 2006
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Escassez. Alguns estados proibiram que cidadãos durmam junto dos supermercados. Falta leite, fraldas e muitos outros produtos

A fila para Janeth Burgos começa às 04.30, embora o supermercado Bicentenário, de Terrazas del Ávila (perto de Petare), só abra às 08.00. Ela ficou em 20.º lugar, uma boa posição se olharmos para a longa fila que se forma todos os dias na entrada do estabelecimento estatal. A rececionista tenta abastecer a despensa. "Vamos ver o que consigo!", diz com um ar de incerteza. Há dias que Janeth procura sabão em pó a preço tabelado pelo governo.


Com o poder de compra minado pela inflação, que fechou 2014 acumulada em 64%, de acordo com o presidente Nicolás Maduro, muitos cidadãos procuram os mercados do governo para conseguir melhores preços.
Por volta das 07.30, a movimentação dentro dos portões do mercado intensifica-se. São os funcionários que estão a ajeitar as instalações, a acomodar os produtos que chegam para, às 08.00, receberem a clientela. No final da fila há agitação, mas os primeiros estão prontos diante dos militares que organizam a entrada. Uma diretriz, em vigor desde dia 12, determina que só mostrando o bilhete de identidade é possível entrar.



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