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Ex-ministro de Hugo Chávez crítico do seu sucessor alerta que já não há dinheiro para suportar o Estado venezuelano
Acabar com as filas na Venezuela. É esta a justificação dada pelo presidente do país, Nicolás Maduro, para ter ordenado a ocupação de 35 lojas da cadeia de supermercados Día a Día em seis estados do país produtor de petróleo e a detenção de alguns dos diretores das 167 farmácias da rede Farmatodo. "A ocupação temporária da cadeia de supermercados Día a Día foi ordenadapara proteger os venezuelanos", disse Diosdado Cabello, presidente do Parlamento do país, numa altura em que um número considerável de membros da Guarda Nacional da Venezuela foi colocado em frente de pelo menos duas das lojas do Día a Día, reportou ontem à tarde a Reuters.
Maduro diz que o seu governo é alvo de "uma guerra económica" e acusa alguns comerciantes de provocarem filas à porta dos seus estabelecimentos de propósito, escondendo produtos para fingir que não existem ou abrindo apenas um pequeno número de caixas. "Na inspeção que fizemos, encontrámos produtos que não víamos há muito tempo e chegámos a eles através de denúncias (...) de filas de venezuelanos em várias lojas", precisou na televisão estatal Cabello. O presidente do Parlamento acrescentou ainda que foram encontradas 2500 toneladas de produtos escassos, como azeite ou farinha de milho.
dn