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Mais de 50 agrupamentos de centros de saúde definiram grandes metas para os próximos anos
Um país desigual na saúde precisa de metas que reduzam as desigualdades. As doenças cardiovasculares e os cancros são as mais fatais para os portugueses e também as que mais mortes causam antes do esperado (70 anos). Localmente, há desafios distintos às populações: as doenças relacionadas com o álcool, como cirroses e hepatites, causam muitas mortes prematuras no Norte e no Centro. Os suicídios distribuem-se mais pelo Sul do país e doenças como a tuberculose mantêm-se em força nos maiores centros urbanos. A nível local, mais de 50 regiões já definiram as suas prioridades e estratégias para aproximar a sua saúde das melhores metas do país.O Plano Nacional de Saúde, editado pela Direção-Geral da Saúde, foi estendido até 2020 e é o documento-base das estratégias nesta área. Pela primeira vez, vê cumprido um dos seus desígnios, "influenciar as estratégias locais de saúde", diz ao DN o coordenador do PNS, Rui Portugal.O trabalho "no bairro" vem plasmado na "Resenha dos planos de saúde: nacional, regionais, locais", em que são definidas as prioridades de saúde para dois a três anos. "Cada região tem diferenças demográficas, de mortalidade, morbilidade ou no acesso à saúde. A ideia agora é dar recursos e responsabilizar os gestores pelas decisões de planeamento, contratualização, gestão de recursos e boas práticas. Queremos que intervenham onde há mais necessidade", explica.O Norte define como prioridades os tumores do pulmão e do estômago, mas também a doença pulmonar obstrutiva crónica e as doenças do fígado e cirrose, por serem as maiores causas de morte prematura, acima da média do país.O tabaco, o álcool e a hipertensão são os principais fatores de risco numa zona do país onde a tuberculose tem ainda muitos casos novos por ano, apesar de a taxa ser progressivamente mais baixa.
dn
Um país desigual na saúde precisa de metas que reduzam as desigualdades. As doenças cardiovasculares e os cancros são as mais fatais para os portugueses e também as que mais mortes causam antes do esperado (70 anos). Localmente, há desafios distintos às populações: as doenças relacionadas com o álcool, como cirroses e hepatites, causam muitas mortes prematuras no Norte e no Centro. Os suicídios distribuem-se mais pelo Sul do país e doenças como a tuberculose mantêm-se em força nos maiores centros urbanos. A nível local, mais de 50 regiões já definiram as suas prioridades e estratégias para aproximar a sua saúde das melhores metas do país.O Plano Nacional de Saúde, editado pela Direção-Geral da Saúde, foi estendido até 2020 e é o documento-base das estratégias nesta área. Pela primeira vez, vê cumprido um dos seus desígnios, "influenciar as estratégias locais de saúde", diz ao DN o coordenador do PNS, Rui Portugal.O trabalho "no bairro" vem plasmado na "Resenha dos planos de saúde: nacional, regionais, locais", em que são definidas as prioridades de saúde para dois a três anos. "Cada região tem diferenças demográficas, de mortalidade, morbilidade ou no acesso à saúde. A ideia agora é dar recursos e responsabilizar os gestores pelas decisões de planeamento, contratualização, gestão de recursos e boas práticas. Queremos que intervenham onde há mais necessidade", explica.O Norte define como prioridades os tumores do pulmão e do estômago, mas também a doença pulmonar obstrutiva crónica e as doenças do fígado e cirrose, por serem as maiores causas de morte prematura, acima da média do país.O tabaco, o álcool e a hipertensão são os principais fatores de risco numa zona do país onde a tuberculose tem ainda muitos casos novos por ano, apesar de a taxa ser progressivamente mais baixa.
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