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Mais de 38 mil pessoas foram assassinadas no Brasil em 2024
Média é de 104 homicídios por dia.
Mais de 38 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no ano passado, o que equivale a 104 por dia, todos os dias, revelou o Ministério da Justiça e Segurança Pública daquele país. Os dados não incluem os registos do mês de dezembro nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os mais populosos e violentos do país, mas o órgão do governo de Lula da Silva decidiu consolidar e divulgar o balanço de 2024 assim mesmo, por avaliar que os resultados desses dois estados não afetariam significativamente o resultado final.
Ao todo, segundo o balanço agora divulgado, de janeiro a dezembro do ano passado (sem os já citados dados de dezembro de São Paulo e Rio de Janeiro) foram mortas intencionalmente em todos os 27 estados brasileiros 38.075 pessoas. São considerados assassínios os homicídios intencionais, os feminicídios (mortes de mulheres, geralmente após tentarem sair de um casamento abusivo ou outro relacionamento), as mortes de vítimas durante roubos e assaltos, e as lesões corporais graves que acabaram por resultar posteriormente em morte da vítima.
Mesmo sendo um número absurdamente elevado, superior até ao de vítimas em países que enfrentam guerras convencionais, os assassínios oficialmente registados no ano passado representam uma queda de 6% em relação ao período anterior, o ano de 2023, num avanço na tendência de queda de homicídios no Brasil, que se tem registado e acentuado há alguns anos, de forma infelizmente lenta, mas contínua. No ano anterior, 2023, por exemplo, o número de assassínios contabilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública foi de 40.768.
Curiosamente, a queda no número de pessoas assassinadas no país no ano passado ficou a dever-se não tanto à ação ostensiva ou repressiva das polícias, cada vez mais ausentes das ruas das principais cidades brasileiras, e sim, imagine-se, ao crime organizado. Depois de anos de sangrentas disputas armadas entre as dezenas de fações criminosas em atuação no Brasil, principalmente a disputa por territórios no nordeste e na Amazónia entre o Comando Vermelho, originário do Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital, que teve origem em São Paulo, essas organizações criminosas conseguiram consolidar os estados e as cidades que disputavam e deixaram de gerar centenas de mortes cada uma, tanto de membros da organização rival quanto de cidadãos inocentes apanhados no meio de tiroteios entre marginais e entre estes e forças de segurança.
Correio da Manhã

Média é de 104 homicídios por dia.
Mais de 38 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no ano passado, o que equivale a 104 por dia, todos os dias, revelou o Ministério da Justiça e Segurança Pública daquele país. Os dados não incluem os registos do mês de dezembro nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os mais populosos e violentos do país, mas o órgão do governo de Lula da Silva decidiu consolidar e divulgar o balanço de 2024 assim mesmo, por avaliar que os resultados desses dois estados não afetariam significativamente o resultado final.
Ao todo, segundo o balanço agora divulgado, de janeiro a dezembro do ano passado (sem os já citados dados de dezembro de São Paulo e Rio de Janeiro) foram mortas intencionalmente em todos os 27 estados brasileiros 38.075 pessoas. São considerados assassínios os homicídios intencionais, os feminicídios (mortes de mulheres, geralmente após tentarem sair de um casamento abusivo ou outro relacionamento), as mortes de vítimas durante roubos e assaltos, e as lesões corporais graves que acabaram por resultar posteriormente em morte da vítima.
Mesmo sendo um número absurdamente elevado, superior até ao de vítimas em países que enfrentam guerras convencionais, os assassínios oficialmente registados no ano passado representam uma queda de 6% em relação ao período anterior, o ano de 2023, num avanço na tendência de queda de homicídios no Brasil, que se tem registado e acentuado há alguns anos, de forma infelizmente lenta, mas contínua. No ano anterior, 2023, por exemplo, o número de assassínios contabilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública foi de 40.768.
Curiosamente, a queda no número de pessoas assassinadas no país no ano passado ficou a dever-se não tanto à ação ostensiva ou repressiva das polícias, cada vez mais ausentes das ruas das principais cidades brasileiras, e sim, imagine-se, ao crime organizado. Depois de anos de sangrentas disputas armadas entre as dezenas de fações criminosas em atuação no Brasil, principalmente a disputa por territórios no nordeste e na Amazónia entre o Comando Vermelho, originário do Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital, que teve origem em São Paulo, essas organizações criminosas conseguiram consolidar os estados e as cidades que disputavam e deixaram de gerar centenas de mortes cada uma, tanto de membros da organização rival quanto de cidadãos inocentes apanhados no meio de tiroteios entre marginais e entre estes e forças de segurança.
Correio da Manhã