kokas
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[h=2]O atentado com um camião armadilhado num mercado do bairro xiita de Sadr City em Bagdad, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) provocou hoje pelo menos 54 mortos e dezenas de feridos, indica o último balanço.
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Este é já considerado um dos mais sangrentos atentados dos últimos meses na capital iraquiana, e ocorreu quando o ex-comandante militar das forças norte-americanas considerou que a partilha do Iraque "pode ser a melhor solução" para pôr termo à difícil coabitação entre as comunidades sunita e xiita.
O atentado ocorrido em Sadr City, um grande bairro xiita com forte densidade populacional a norte da capital, ocorreu pelas 06:00 locais (04:00 em Lisboa) num mercado de frutas e legumes e num momento de grande afluência.
De acordo com o porta-voz do ministério do Interior, general Saad Maan, provocou pelo menos 54 mortos e 100 feridos.
O EI, que considera os xiitas heréticos, reivindicou o ataque, à semelhança dos atentados registados na segunda-feira, que provocaram 33 mortos a norte de Bagdad.
Em comunicado, o grupo 'jihadista' referiu uma "operação abençoada", enquanto o representante da ONU no Iraque, Gyorgy Busztin, denunciava um "ataque cobarde" e um "ato de terrorismo cego destinado a enfraquecer a determinação do povo iraquiano".
Neste contexto, o general Raymond Odierno, o mais alto graduado do exército dos EUA no Iraque e que se reforma esta semana, manifestou o seu pessimismo numa referência às tensões entre as comunidades xiita e sunita, desencadeadas em 2006-2007 e que desde então provocaram dezenas de milhares de vítimas.
"Torna-se cada vez mais difícil", disse o general em conferência de imprensa numa referência às duas comunidades, prevendo um futuro onde "o Iraque não será igual ao que era no passado".
nm
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Este é já considerado um dos mais sangrentos atentados dos últimos meses na capital iraquiana, e ocorreu quando o ex-comandante militar das forças norte-americanas considerou que a partilha do Iraque "pode ser a melhor solução" para pôr termo à difícil coabitação entre as comunidades sunita e xiita.
O atentado ocorrido em Sadr City, um grande bairro xiita com forte densidade populacional a norte da capital, ocorreu pelas 06:00 locais (04:00 em Lisboa) num mercado de frutas e legumes e num momento de grande afluência.
De acordo com o porta-voz do ministério do Interior, general Saad Maan, provocou pelo menos 54 mortos e 100 feridos.
O EI, que considera os xiitas heréticos, reivindicou o ataque, à semelhança dos atentados registados na segunda-feira, que provocaram 33 mortos a norte de Bagdad.
Em comunicado, o grupo 'jihadista' referiu uma "operação abençoada", enquanto o representante da ONU no Iraque, Gyorgy Busztin, denunciava um "ataque cobarde" e um "ato de terrorismo cego destinado a enfraquecer a determinação do povo iraquiano".
Neste contexto, o general Raymond Odierno, o mais alto graduado do exército dos EUA no Iraque e que se reforma esta semana, manifestou o seu pessimismo numa referência às tensões entre as comunidades xiita e sunita, desencadeadas em 2006-2007 e que desde então provocaram dezenas de milhares de vítimas.
"Torna-se cada vez mais difícil", disse o general em conferência de imprensa numa referência às duas comunidades, prevendo um futuro onde "o Iraque não será igual ao que era no passado".
nm