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Mais de 80 mortos em explosão de camião-cisterna no Sudão do Sul

kokas

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Set 27, 2006
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Pelo menos 85 pessoas morreram na explosão de um camião-cisterna acidentado de que tentavam retirar o combustível, anunciou hoje o porta-voz o Presidente sul-sudanês, Salva Kiir.


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"Eles morreram quando o camião-cisterna explodiu, há pelo menos 85 mortos", explicou à agência de notícias francesa, AFP, Ateny Wek Ateny, citando responsáveis locais e precisando que o acidente e a explosão ocorreram na quarta-feira na estrada que liga Juba à pequena localidade de Maridi, a cerca de 300 quilómetros a oeste da capital.







Mais de 100 pessoas ficaram feridas com queimaduras, indicou um responsável local, John Skia, na estação sul-sudanesa Eye Radio.Os queimados foram transportados para o hospital de Maridi, mas os profissionais de saúde estão a ter dificuldade em tratá-los devido à falta de materiais básicos, como oxigénio e analgésicos fortes, segundo outra estação de rádio, a Radio Tamazuj.Os medicamentos do hospital "não têm realmente capacidade para atenuar este tipo de dor", explicou na rádio um médico do hospital, Chandi Savior.As fugas em oleodutos e os acidentes de camiões-cisterna em África atraem frequentemente grandes multidões que procuram encher garrafões de combustível.As explosões e os incêndios não são, por isso, raros e fazem bastantes vezes muitas vítimas.Em julho de 2010, na República Democrática do Congo (RDC), 292 pessoas morreram na explosão de um camião-cisterna acidentado.Em dezembro de 2006, 284 pessoas morreram na Nigéria na explosão de um oleoduto vandalizado, em Lagos, seis meses após a explosão de outro oleoduto que tinha matado entre 150 e 200 pessoas.A mais jovem nação do mundo, nascida dos escombros de décadas de guerra de secessão contra Khartum, o Sudão do Sul é também uma das menos desenvolvidas.Independente desde julho 2011, o país voltou a mergulhar em dezembro de 2013 numa guerra civil que provocou uma grave crise económica -- marcada por uma grave inflação, nomeadamente dos preços de produtos básicos -- e humanitária, com mais de 2,2 milhões de pessoas expulsas de suas casas pelos combates e as atrocidades contra civis que normalmente as acompanham.O Governo e os rebeldes assinaram no fim de agosto um acordo de paz para pôr fim ao conflito, mas continuam a acusar-se mutuamente de não cessarem os combates.Uma longa série de cessar-fogos assinados desde fevereiro de 2014 foi sistematicamente violada nos dias ou mesmo nas horas seguintes.



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