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GF Ouro
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Em 2012 foram detidas 1.500 pessoas por fraude aos exames e apreendidos 60 mil equipamentos eletrónicos para falsear as provas, como micro-transmissores ou auriculares.
Mais de nove milhões de jovens chineses começaram hoje a fazer os temidos exames de acesso à universidade (as provas decorrem hoje e amanhã). Na China de hoje, o diploma universitário é considerado como uma ferramenta indispensável ao sucesso pessoal e social e o acesso à universidade tornou-se assim, praticamente, num caso "de vida ou morte" para milhões de jovens. A importância do exame é tal que a fraude generalizou-se, existindo mesmo redes montadas que se encarregam de fornecer aos estudantes os mais variados métodos ilícitos para garantirem o passaporte para o "el dourado".
Na quarta-feira, o Ministério de Educação chinês prometeu combater a fraude, inclusivamente através de câmaras de videovigilância istaladas nas salas de exame, informou o "China Daily".
Para evitar "ferramentas de fraude eletrónica" todos os centros de exame foram equipados com detetores de metais e, segundo o jornal "Global Times", nem os sutiãs das jovens escapam ao crivo, sendo as raparigas obrigadas a passar a sua roupa interior por um detetor de metais antes de entrarem nas salas.
Os estratagemas para tentar enganar os examinadores são tantos que só em 2012, o Ministério da Segurança Pública anunciou a detenção de 1.500 pessoas e a apreensão de 60 mil equipamentos eletrónicos para falsear os exames, como micro-transmissores ou auriculares.
Num país com milhões de habitantes a concorrência é feroz, sobretudo quando cerca de um quarto dos estudantes não tem acesso a escolaridade e as mais renomadas instituições escolares do país só são acessíveis a muito poucas bolsas.
dn