- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Manuel Alegre lança novo livro de poesia, «Sete Partidas»
Chama-se «Sete Partidas» o novo livro de Manuel Alegre, «um poema dividido em 12 poemas» cujo título remete para «uma figura nuclear da história de Portugal», o Infante D. Pedro, morto na Batalha de Alfarrobeira (1449).
«É uma celebração da figura do Infante D. Pedro das Sete Partidas (morto em Alfarrobeira pelas tropas do sobrinho, D. Afonso V) mas, no fundo, é uma reflexão sobre a história - a passada e a presente -, sobre a vida - a do Infante e a minha própria - e também sobre a poesia», disse à Lusa Manuel Alegre, cuja obra será lançada quarta-feira em Lisboa, com a chancela das Edições Nelson de Matos.
Manuel Alegre, 72 anos, deputado socialista e ex-candidato presidencial, defende que o rumo social e político de Portugal teria sido outro se o Infante D. Pedro não tivesse morrido naquela batalha.
Para o poeta, distinguido com o Prémio Pessoa em 1999, o Infante D. Pedro «foi o primeiro grande europeu e o grande reformador: a ele se deve - e não ao Infante D. Henrique - a inspiração para as Descobertas».
Este poema é também uma reflexão sobre um tema recorrente na história de Portugal: «Somos todos vencidos de Alfarrobeira», defendeu.
«Quando há grandes transformações e grandes revoluções em Portugal - desde 1383, a revolução liberal, a republicana, agora o 25 de Abril - depois, voltamos sempre a Alfarrobeira«, observou.
«São as sete partidas da história, da vida e da própria poesia, tendo como pano de fundo o infante D. Pedro que, no fundo, é o infante D. Pedro e nós todos», definiu Alegre.
Escrito em Maio, o livro «é uma homenagem a um grande editor que, além do mais, é meu amigo», disse o poeta, referindo-se a Nelson de Matos, que o acompanhou durante mais de 20 anos, desde a editora Morais, ainda antes de ir para a Dom Quixote.
«Aliás, fizemos o livro num instante. Foi um prazer, trabalhámos à antiga, o editor com o autor, e o livro está muito bonito«, comentou.
Sublinhando que a sua editora é, actualmente, a Dom Quixote e que a publicação desta obra nas Edições Nelson de Matos »é um caso pontual«, acrescentou, contudo: »Mas se me apetecer fazer outro livro com o Nelson de Matos, também faço. Sou um homem livre!«.
Diário Digital / Lusa
Chama-se «Sete Partidas» o novo livro de Manuel Alegre, «um poema dividido em 12 poemas» cujo título remete para «uma figura nuclear da história de Portugal», o Infante D. Pedro, morto na Batalha de Alfarrobeira (1449).
«É uma celebração da figura do Infante D. Pedro das Sete Partidas (morto em Alfarrobeira pelas tropas do sobrinho, D. Afonso V) mas, no fundo, é uma reflexão sobre a história - a passada e a presente -, sobre a vida - a do Infante e a minha própria - e também sobre a poesia», disse à Lusa Manuel Alegre, cuja obra será lançada quarta-feira em Lisboa, com a chancela das Edições Nelson de Matos.
Manuel Alegre, 72 anos, deputado socialista e ex-candidato presidencial, defende que o rumo social e político de Portugal teria sido outro se o Infante D. Pedro não tivesse morrido naquela batalha.
Para o poeta, distinguido com o Prémio Pessoa em 1999, o Infante D. Pedro «foi o primeiro grande europeu e o grande reformador: a ele se deve - e não ao Infante D. Henrique - a inspiração para as Descobertas».
Este poema é também uma reflexão sobre um tema recorrente na história de Portugal: «Somos todos vencidos de Alfarrobeira», defendeu.
«Quando há grandes transformações e grandes revoluções em Portugal - desde 1383, a revolução liberal, a republicana, agora o 25 de Abril - depois, voltamos sempre a Alfarrobeira«, observou.
«São as sete partidas da história, da vida e da própria poesia, tendo como pano de fundo o infante D. Pedro que, no fundo, é o infante D. Pedro e nós todos», definiu Alegre.
Escrito em Maio, o livro «é uma homenagem a um grande editor que, além do mais, é meu amigo», disse o poeta, referindo-se a Nelson de Matos, que o acompanhou durante mais de 20 anos, desde a editora Morais, ainda antes de ir para a Dom Quixote.
«Aliás, fizemos o livro num instante. Foi um prazer, trabalhámos à antiga, o editor com o autor, e o livro está muito bonito«, comentou.
Sublinhando que a sua editora é, actualmente, a Dom Quixote e que a publicação desta obra nas Edições Nelson de Matos »é um caso pontual«, acrescentou, contudo: »Mas se me apetecer fazer outro livro com o Nelson de Matos, também faço. Sou um homem livre!«.
Diário Digital / Lusa