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Ex-ministro da educação quebrou o silêncio para elogiar o papel dos professores
Ministro da Educação entre 1995 e 1999, numa altura em que a educação era a «paixão» do Governo socialista, Marçal Grilo decidiu quebrar o silêncio em relação aos últimos incidentes e falar sobre o tema onde mais se distinguiu. Muitos dizem que foi o melhor ministro, muitos aplaudiram-no com gosto nesta quinta-feira, durante o ciclo de debates «Portugal, sim ou não?», organizado pela Fundação de Serralves.
Apresentando uma visão muito própria em relação à educação em Portugal, onde considerou que «os professores estão ao serviço dos alunos, porque a escola é para os alunos», lembrou que «os professores são essenciais e devem servir de exemplo», pelo que a sua avaliação «deve ser simples, sempre centrada no essencial». Mas, também, «absolutamente essencial, como forma de valorizá-los dentro das próprias escolas».
Para Marçal Grilo, «a educação é tarefa de todos e não exclusiva dos professores», numa realidade em que «não existe sistema educativo, mas escolas, que devem alcançar uma maior autonomia do Ministério». «Há muitas escolas que funcionam e essas têm uma liderança forte e natural, um corpo docente estável e um projecto», referiu, definindo os bons exemplos.
A certa altura, o ex-ministro emocionou-se e deixou um repto, que é aplicável aos professores, mas também à ministra, que o ouvia atentamente: «É preciso haver serenidade e bom senso. Deixem-nos estudar, deixem a escola funcionar». Na sua opinião, no capítulo da motivação, «criou-se uma ambiguidade, um mal-entendido, entre professores e ministério da Educação», com um ponto central: «Quando dizem que a ministra não gosta dos professores, acho que é um perfeito disparate. Isso é impensável».
E no futuro, o que se pode fazer para resolver este estado de coisas? «Garantir o essencial, sendo que, para que tal aconteça, é necessário encontrar uma solução que tenha o consenso das duas partes».
PD
Ministro da Educação entre 1995 e 1999, numa altura em que a educação era a «paixão» do Governo socialista, Marçal Grilo decidiu quebrar o silêncio em relação aos últimos incidentes e falar sobre o tema onde mais se distinguiu. Muitos dizem que foi o melhor ministro, muitos aplaudiram-no com gosto nesta quinta-feira, durante o ciclo de debates «Portugal, sim ou não?», organizado pela Fundação de Serralves.
Apresentando uma visão muito própria em relação à educação em Portugal, onde considerou que «os professores estão ao serviço dos alunos, porque a escola é para os alunos», lembrou que «os professores são essenciais e devem servir de exemplo», pelo que a sua avaliação «deve ser simples, sempre centrada no essencial». Mas, também, «absolutamente essencial, como forma de valorizá-los dentro das próprias escolas».
Para Marçal Grilo, «a educação é tarefa de todos e não exclusiva dos professores», numa realidade em que «não existe sistema educativo, mas escolas, que devem alcançar uma maior autonomia do Ministério». «Há muitas escolas que funcionam e essas têm uma liderança forte e natural, um corpo docente estável e um projecto», referiu, definindo os bons exemplos.
A certa altura, o ex-ministro emocionou-se e deixou um repto, que é aplicável aos professores, mas também à ministra, que o ouvia atentamente: «É preciso haver serenidade e bom senso. Deixem-nos estudar, deixem a escola funcionar». Na sua opinião, no capítulo da motivação, «criou-se uma ambiguidade, um mal-entendido, entre professores e ministério da Educação», com um ponto central: «Quando dizem que a ministra não gosta dos professores, acho que é um perfeito disparate. Isso é impensável».
E no futuro, o que se pode fazer para resolver este estado de coisas? «Garantir o essencial, sendo que, para que tal aconteça, é necessário encontrar uma solução que tenha o consenso das duas partes».
PD