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Margens do rio Alva cheias de lixo

xicca

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Margens do rio Alva cheias de lixo


As margens do Rio Alva são cada vez mais lixeiras. Os ambientalistas da ALERTA comprovaram-no este fim de semana. Carrinhas de resíduos, desde material de construção civil a cadeiras, foram retirados em Oliveira do Hospital e Arganil.

Carrinhas cheias de lixo e a identificação de "lixeiras ilegais" pelo caminho. Este foi o resultado da acção de limpeza do Rio Alva realizada, este fim-de-semana, pela associação ambientalista ALERTA em algumas zonas dos concelhos de Oliveira do Hospital e Arganil. Estiveram envolvidas 45 pessoas que percorreram margens e valetas a pé, com recurso a canoas.

O percurso entre Barril do Alva e Coja, no concelho de Arganil, foi o primeiro a beneficiar da limpeza. Ontem, a acção incidiu entre São Gião e Caldas de São Paulo. "Há realmente muito lixo. Ontem (sábado) ficámos com esta carrinha completamente cheia", contou Arlette Graven, responsável da ALERTA, referindo-se à limpeza realizada no concelho de Arganil, onde foram recolhidos bidões, cadeiras plásticas e outros resíduos com a prevalência de recipientes plásticos.

Ontem, os intervenientes na acção operaram junto à praia fluvial de São Gião. Os sacos de recolha de lixo iam-se amontoando nas canoas e, à beira da estrada, a carrinha ia ficando sem espaço para tanto lixo.

Garrafas de água, pacotes de cigarros e sacos plásticos foram os resíduos mais encontrados pelos defensores do ambiente que, pelo percurso, foram detectando a existência de "lixeiras ilegais" às quais não conseguiram fazer face por falta de meios. "Já as identificámos e vamos informar as câmaras de Oliveira do Hospital e Arganil", referiu Arlette, enquanto se deparava com um amontoado de lixo a que não podia aceder por se encontrar numa ladeira com declive acentuado.

Os voluntários chegaram a encontrar sacos plásticos com corpos de animais mortos já em avançado estado de decomposição.

De luvas nas mãos, os defensores do ambiente da Beira Serra não hesitavam em recolher o mais possível, com destaque para resíduos de obras de construção civil. "Vamos continuar com esta acção de limpeza até que o lixo desapareça e as pessoas tomem consciência do drama que é poluir a natureza", asseverou a responsável pela associação, que tem já em vista uma acção de sensibilização contra o uso de sacos plásticos nas superfícies comerciais.



Fonte: JN
14.07.08
 
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