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Marine Le Pen considera método do novo primeiro-ministro "mais positivo"
"Agora é preciso esperar que seja útil", afirmou a líder da extrema-direita francesa.
A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, admitiu esta segunda-feira que o método apresentado pelo novo primeiro-ministro, François Bayrou, parece "mais positivo" do que o do anterior chefe de Governo, Michel Barnier.
"O método parece mais positivo, agora é preciso esperar que seja útil", disse Marine Le Pen à saída da reunião com Bayrou no Palácio Matignon, sede do Governo, mostrando-se relativamente satisfeita por ter sido recebida pelo novo primeiro-ministro, juntamente com o presidente do partido União Nacional (RN, na sigla em francês), Jordan Bardella.
A líder da extrema-direita aludiu à moção de censura que o seu partido RN votou juntamente com a coligação de esquerda Nova Frente Popular e que serviu para forçar a demissão a 4 de dezembro do conservador Barnier, que estava no cargo há apenas três meses.
Marine Le Pen, três vezes candidata presidencial (2012, 2017 e 2022), justificou a sua decisão por se sentir ignorada por Michel Barnier, afirmando que em todo o caso, tem "experiência suficiente" para se contentar com "apenas uma conversa" com o centrista Bayrou.
A presidente do RN na Assembleia Nacional recordou ainda as suas reivindicações: defesa do poder de compra, controlo da imigração, "a grave crise de segurança" e uma mudança do sistema eleitoral, do atual sistema maioritário para um sistema proporcional, que, segundo Le Pen, refletiria mais fielmente no número de deputados eleitos.
O RN, líder em número de votos nas últimas eleições legislativas de julho, com quase 11 milhões na segunda volta, obteve 123 deputados, longe dos 193 da aliança de esquerda, que teve 7,2 milhões.
"Sabemos que o primeiro-ministro (Bayrou) é a favor do sistema proporcional. Este é um tema que deve ser prioritário após o Orçamento, para permitir que todos os franceses estejam representados", defendeu Le Pen.
Durante o encontro com Bayrou, Marine Le Pen disse ainda ter "manifestado reservas" em relação a "um certo número de personalidades", cujos nomes estavam a ser discutidos para fazer parte do Governo, sem nomear ninguém especificamente.
Depois de receber Marine Le Pen, Bayrou reúne-se com o líder do partido macronista Renascença e anterior primeiro-ministro (de janeiro a setembro) Gabriel Attal, e com os líderes socialistas e republicanos.
Correio da Manhã

"Agora é preciso esperar que seja útil", afirmou a líder da extrema-direita francesa.
A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, admitiu esta segunda-feira que o método apresentado pelo novo primeiro-ministro, François Bayrou, parece "mais positivo" do que o do anterior chefe de Governo, Michel Barnier.
"O método parece mais positivo, agora é preciso esperar que seja útil", disse Marine Le Pen à saída da reunião com Bayrou no Palácio Matignon, sede do Governo, mostrando-se relativamente satisfeita por ter sido recebida pelo novo primeiro-ministro, juntamente com o presidente do partido União Nacional (RN, na sigla em francês), Jordan Bardella.
A líder da extrema-direita aludiu à moção de censura que o seu partido RN votou juntamente com a coligação de esquerda Nova Frente Popular e que serviu para forçar a demissão a 4 de dezembro do conservador Barnier, que estava no cargo há apenas três meses.
Marine Le Pen, três vezes candidata presidencial (2012, 2017 e 2022), justificou a sua decisão por se sentir ignorada por Michel Barnier, afirmando que em todo o caso, tem "experiência suficiente" para se contentar com "apenas uma conversa" com o centrista Bayrou.
A presidente do RN na Assembleia Nacional recordou ainda as suas reivindicações: defesa do poder de compra, controlo da imigração, "a grave crise de segurança" e uma mudança do sistema eleitoral, do atual sistema maioritário para um sistema proporcional, que, segundo Le Pen, refletiria mais fielmente no número de deputados eleitos.
O RN, líder em número de votos nas últimas eleições legislativas de julho, com quase 11 milhões na segunda volta, obteve 123 deputados, longe dos 193 da aliança de esquerda, que teve 7,2 milhões.
"Sabemos que o primeiro-ministro (Bayrou) é a favor do sistema proporcional. Este é um tema que deve ser prioritário após o Orçamento, para permitir que todos os franceses estejam representados", defendeu Le Pen.
Durante o encontro com Bayrou, Marine Le Pen disse ainda ter "manifestado reservas" em relação a "um certo número de personalidades", cujos nomes estavam a ser discutidos para fazer parte do Governo, sem nomear ninguém especificamente.
Depois de receber Marine Le Pen, Bayrou reúne-se com o líder do partido macronista Renascença e anterior primeiro-ministro (de janeiro a setembro) Gabriel Attal, e com os líderes socialistas e republicanos.
Correio da Manhã