kokas
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A cidade francesa de Marselha está a ser criticada por associações de Direitos Humanos, depois de ter criado um sistema de identificação para os sem-abrigo em que os mesmos teriam de usar triângulos amarelos.
A cidade foi forçada a abandonar um programa que "marcava" os sem-abrigo com triângulos amarelos, após ter sido acusada de usar "táticas nazis".Foram distribuídos cartões a quem vive na rua, com diversos dados pessoais e médicos, tingidos de amarelo vivo para serem mais facilmente encontrado. Diversos grupos defensores dos Direitos Humanos criticaram a escolha destes triângulos amarelos por ajudarem a criar estigmatização e por fazerem lembrar as estrelas de David, que o regime nazi obrigou os judeus a utilizar durante o Holocausto. O Governo socialista francês também ficou chocado com o sistema e tomou posição assim que começaram a surgir as primeiras notícias sobre os triângulos amarelos.Segundo o jornal francês Le Parisien, a ministra para os Assuntos Sociais, Marisol Touraine, ficou "chocada e revoltada" com a ideia. "Não devemos apontar o dedo aos mais pobres e não podemos escrever nas suas roupas quais as doenças de que padecem. A confidencialidade médica é um direito fundamental. Quero que isto pare", revela. As autoridades locais desculpam-se garantindo que a ideia seria facilitar o trabalho dos profissionais de saúde que lidam com os sem-abrigo, ajudando-os a disponibilizas mais rapidamente ajuda médica a quem dela precisa. O intuito do triângulo é, insistem, apenas ser "um cartão que salva vidas". Mais de cem triângulos já foram distribuídos. O governo local, no entanto, já garantiu que, perante a controvérsia, repensará o desenho do cartão.
jn

A cidade foi forçada a abandonar um programa que "marcava" os sem-abrigo com triângulos amarelos, após ter sido acusada de usar "táticas nazis".Foram distribuídos cartões a quem vive na rua, com diversos dados pessoais e médicos, tingidos de amarelo vivo para serem mais facilmente encontrado. Diversos grupos defensores dos Direitos Humanos criticaram a escolha destes triângulos amarelos por ajudarem a criar estigmatização e por fazerem lembrar as estrelas de David, que o regime nazi obrigou os judeus a utilizar durante o Holocausto. O Governo socialista francês também ficou chocado com o sistema e tomou posição assim que começaram a surgir as primeiras notícias sobre os triângulos amarelos.Segundo o jornal francês Le Parisien, a ministra para os Assuntos Sociais, Marisol Touraine, ficou "chocada e revoltada" com a ideia. "Não devemos apontar o dedo aos mais pobres e não podemos escrever nas suas roupas quais as doenças de que padecem. A confidencialidade médica é um direito fundamental. Quero que isto pare", revela. As autoridades locais desculpam-se garantindo que a ideia seria facilitar o trabalho dos profissionais de saúde que lidam com os sem-abrigo, ajudando-os a disponibilizas mais rapidamente ajuda médica a quem dela precisa. O intuito do triângulo é, insistem, apenas ser "um cartão que salva vidas". Mais de cem triângulos já foram distribuídos. O governo local, no entanto, já garantiu que, perante a controvérsia, repensará o desenho do cartão.
jn