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O Tribunal de Guimarães convenceu-se que Miguel Martins asfixiou até à morte a prostituta por quem se tinha apaixonado, quando ela lhe comunicou que queria terminar a relação. Em junho deste ano, o coletivo decidiu condenar o pedreiro, de 36 anos, a 13 anos de cadeia pela morte de Poliana Ribeiro.
Mas o arguido, que até participou numa reconstituição do crime, nega ter matado a mulher por quem "nutria amor". Pede agora para ser absolvido, num recurso que entrou recentemente no Tribunal da Relação de Guimarães.
No recurso, a que o CM teve acesso, o arguido invoca várias nulidades da prova e pede, por isso, que a sentença seja considerada nula. O pedido para que os juízes desembargadores reapreciem a prova coloca em causa a detenção do arguido, na manhã após o crime, que a defesa de Miguel Martins sempre considerou ilegal. Lima Martins, advogado de defesa do arguido, refere também no documento que o auto de notícia e a própria reconstituição dos factos estão "inquinados".
O advogado volta a questionar a verdadeira causa de morte de Poliana, elencando os problemas de saúde da mulher, que a perícia forense "desprezou".
Pede, por isso, que o seu cliente seja absolvido, ou, em alternativa, que seja alterada a qualificação do crime para homicídio privilegiado - tinha sido condenado por homicídio qualificado.
O crime ocorreu a 5 de março do ano passado, numa pensão no centro de Guimarães. Miguel Martins acabou por se entregar na PSP.
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