O director do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de S. João, Porto, propôs ontem um conjunto de medidas a aplicar em todas as maternidades dos hospitais portugueses para reduzir a taxa de cesarianas em Portugal.
Nuno Montenegro, presidente do Congresso "Repensar o nascimento em Portugal", que hoje termina, disse que a primeira medida seria a criação, pela tutela ou por cada uma das unidades de saúde, de um protocolo de indicações sobre em que circunstância se deveria optar por um a cesariana.
"Todos os motivos para cesariana deveriam estar catalogados numa lista, que deveria estar disponível em todas as maternidades do país", defendeu aquele especialista.
Este seria "o primeiro passo". O segundo seria, na opinião de Nuno Montenegro, "criar boas práticas", ou seja, "os médicos reunirem-se diariamente e discutirem as cesarianas que fazem".
"A ideia não seria criticar quem faz, mas aprender com quem fez", disse, referindo que esta é uma prática diária no S. João, que ajuda a explicar por que se mantém nos 30 por cento a taxa de cesarianas realizadas neste hospital.
Outra medida seria "disponibilizar informação actualizada e em linguagem perceptível a fornecer a todas a grávidas durante a consulta pré-natal e não na altura do parto".
"Uma folhinha simples com os benefícios e malefícios dos diferentes tipos de parto, o dito normal e de cesariana, para que as grávidas possam ficar conscientes da opção, quando é opção", acrescentou.
O director do Serviço de Obstetrícia do S. João admitiu: "Talvez não chegássemos aos 15 ou 20 por cento, mas com certeza evitaríamos números exorbitantes como tem acontecido. Há hospitais acima dos 45 por cento de cesarianas."
DN
Nuno Montenegro, presidente do Congresso "Repensar o nascimento em Portugal", que hoje termina, disse que a primeira medida seria a criação, pela tutela ou por cada uma das unidades de saúde, de um protocolo de indicações sobre em que circunstância se deveria optar por um a cesariana.
"Todos os motivos para cesariana deveriam estar catalogados numa lista, que deveria estar disponível em todas as maternidades do país", defendeu aquele especialista.
Este seria "o primeiro passo". O segundo seria, na opinião de Nuno Montenegro, "criar boas práticas", ou seja, "os médicos reunirem-se diariamente e discutirem as cesarianas que fazem".
"A ideia não seria criticar quem faz, mas aprender com quem fez", disse, referindo que esta é uma prática diária no S. João, que ajuda a explicar por que se mantém nos 30 por cento a taxa de cesarianas realizadas neste hospital.
Outra medida seria "disponibilizar informação actualizada e em linguagem perceptível a fornecer a todas a grávidas durante a consulta pré-natal e não na altura do parto".
"Uma folhinha simples com os benefícios e malefícios dos diferentes tipos de parto, o dito normal e de cesariana, para que as grávidas possam ficar conscientes da opção, quando é opção", acrescentou.
O director do Serviço de Obstetrícia do S. João admitiu: "Talvez não chegássemos aos 15 ou 20 por cento, mas com certeza evitaríamos números exorbitantes como tem acontecido. Há hospitais acima dos 45 por cento de cesarianas."
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