kokas
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Ministério cria Grupo de Trabalho para crimes por motivos homofóbicos, raciais ou religiosos para funcionar até 2017.
Um pai que no ano passado agrediu o filho já com 25 anos dentro da própria casa quando se apercebeu da sua homossexualidade. Um gay que ao passear na rua, sozinho, e em plena Baixa lisboeta, levou um empurrão que lhe partiu o braço seguido de um "vai para casa ó paneleiro! Metes-me nojo!" Casos como estes preenchem as (poucas) estatísticas registadas em Portugal.
Os chamados crimes de ódio - em que as vítimas são escolhidas em função da raça, religião ou orientação sexual - ainda são oficialmente poucos: 426 denúncias recebidas pelas associações no ano passado, que perfaz uma média de um por dia. Mas, desse total, apenas 7% dos casos foram efetivamente denunciados às autoridades competentes: polícias ou Ministério Público. A juntar-se a estes dados - recebidos pela ILGA Portugal (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero) - há ainda o registo de apenas 23 queixas na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Mas estes casos oficiais estão longe de representar a realidade.
dn