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Notícias Menino desaparece em praia e é encontrado horas depois a 2km de distância

Lordelo

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Um menino de sete anos desapareceu numa praia em Bibione, no norte de Itália, e foi encontrado horas depois numa paragem de autocarro, durante a tarde de terça-feira, 19 de agosto. Segundo a imprensa italiana, no mesmo dia ocorreu outro caso semelhante, com uma criança a ser encontrada a brincar a poucos metros da costa.


Segundo conta o Corriere della Sera, o desaparecimento do menino, filho de turistas de nacionalidade checa, em Bibione, causou horas de angústia aos familiares. Foi a avó quem deu o alerta aos nadadores-salvadores, afirmando que não conseguia encontrar a criança de sete anos.


"Vou à água", disse-lhe o menino. No entanto, não regressou.


A alerta levou à mobilização de todas as equipas de resgate, que inclui barcos, mergulhadores, um helicóptero e patrulhas terrestres. Durante as buscas, os nadadores-salvadores fizeram vários apelos em diferentes línguas para sensibilizar os banhistas e pedir a máxima colaboração.


O menino acabou por ser encontrado cerca de cinco horas depois, a mais de dois quilómetros de distância, após um motorista alertar as autoridades de que estava uma criança sozinha numa praça de autocarros.


As autoridades italianas acreditam que a criança ter-se-á desorientado após ir ao mar e não conseguiu localizar a família.


No mesmo dia, uma outra criança desapareceu em Rosolina, também no norte de Itália, mas acabou por ser encontrado por banhistas a brincar pouco tempo depois.


Ambos os incidentes ocorreram dias após um menino de seis anos ter morrido afogado em Cavallino, na passada segunda-feira. Segundo a imprensa italiana, a tragédia fez com que as autoridades locais estivessem mais atentas.


"As nossas praias são seguras, mas é bom não subestimar. O cuidado extra nunca é demais", destacou William Dalla Francesca Damiani, responsável pela Coordenação Nacional de Empresas de Salvamento de Itália, reconhecendo que "a tragédia em Cavallino criou inevitavelmente um precedente".


"Mesmo com a tragédia, porém, há um aspeto que nos anima: todos participaram nas buscas, mesmo que apenas com o olhar ou uma oração. A esperança permaneceu viva durante horas, à espera de um milagre", acrescentou. "Não estou a dizer para substituir os salva-vidas, também porque é necessária uma formação específica, mas todos temos o dever de sinalizar, de prestar atenção".

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