O mês chuvoso de Janeiro não foi suficiente para tornar o ano hidrológico normal. Em Fevereiro (mês normal a seco) choveu menos e os valores de precipitação acumulados desde 1 de Outubro são inferiores à média de 1971-2000.
De acordo com o último boletim climatológico do Instituto de Meteorologia (IM), em 28 de Fevereiro, a situação de seca - embora fraca - regressou às regiões do interior Norte e Centro e boa parte das regiões do Sul (ver infografia), correspondendo a 46% do território continental. Em 37% a situação era normal e em 17% de chuva fraca.
No entanto, o boletim de armazenamento das albufeiras do Instituto da Água (INAG) indica que, das 56 monitorizadas, 20 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% e quatro estavam abaixo dos 40% do seu volume total.
Apesar de Fevereiro ter sido menos chuvoso do que Janeiro (que ultrapassou as médias de precipitação em quase todo o território), no final desse mês verificou-se que os volumes armazenados tinham subido em dez bacias hidrográficas e descido em duas, com níveis significativamente superiores aos médios nas bacias do Lima e Barlavento algarvio (infografia).
Em termos de precipitação, o IM caracteriza o mês de Fevereiro como normal a seco, pois a quantidade de chuva foi inferior ao valor médio registado entre 1971 e 2000. É que apenas os primeiros dez dias foram de chuva ou aguaceiros e só nos últimos dois se registaram aguaceiros no Norte e Centro.
O boletim do organismo sublinha que, nos últimos 20 anos, apenas em quatro (1991, 1994, 2001 e 2007) Fevereiro foi mais chuvoso do que o normal.
Em termos de percentagem em relação ao período 1971-2000, a quantidade de precipitação no último mês foi inferior a 100% em grande parte do território, sendo mesmo inferior a 80% em muitos locais do Norte e Centro, acrescenta o boletim do IM.
Analisando-se a precipitação acumulada desde 1 de Outubro de 2008 (início do ano hidrológico 2008-2009), verifica-se que os valores registados até 28 de Fevereiro são inferiores aos valores médios do período 1971-2000 em todo o território continental.
Naquele dia, a percentagem de água no solo em relação à capacidade utilizável pelas plantas era superior a 70% na maior parte das regiões Norte e Centro, sendo até superior a 80% na ponta Norte interior e no litoral Centro, mas inferior no Nordeste Transmontano e a Sul do Tejo e em todos os casos inferior aos valores normais para a época.
De alguma maneira relacionado com esse problema está o comportamento do clima em termos de temperatura. Depois da queda de neve nas terras altas, começaram a subir a partir do 20 e influenciaram a ocorrência de dias quentes nos últimos dias do mês.
Embora a média da temperatura máxima do ar tenha estado ligeiramente acima do normal, com mais 0.4 graus centígrados que o registado no período 1971-2000, os valores médios das temperaturas mínima e média para o território continental situaram-se abaixo dos normais, com desvios de menos 1.3 e menos 0.4 graus, respectivamente.
As temperaturas máximas mais altas de Fevereiro foram registadas no dia 28, sendo de 22.1 graus em Coimbra (estação meteorológica de Cernache) e 22 no Porto (Pedras Rubras), mostrando como os últimos dias do mês já não se igualavam aos primeiros, mais frios e chuvosos - em 6 e 7 de Fevereiro, a temperatura mínima desceu aos 4.9 graus negativos nas Penhas Douradas (Serra da Estrela); e o primeiro dia registou a precipitação máxima diária, com 49,7 milímetros, em Castelo Branco.
De acordo com o último boletim climatológico do Instituto de Meteorologia (IM), em 28 de Fevereiro, a situação de seca - embora fraca - regressou às regiões do interior Norte e Centro e boa parte das regiões do Sul (ver infografia), correspondendo a 46% do território continental. Em 37% a situação era normal e em 17% de chuva fraca.
No entanto, o boletim de armazenamento das albufeiras do Instituto da Água (INAG) indica que, das 56 monitorizadas, 20 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% e quatro estavam abaixo dos 40% do seu volume total.
Apesar de Fevereiro ter sido menos chuvoso do que Janeiro (que ultrapassou as médias de precipitação em quase todo o território), no final desse mês verificou-se que os volumes armazenados tinham subido em dez bacias hidrográficas e descido em duas, com níveis significativamente superiores aos médios nas bacias do Lima e Barlavento algarvio (infografia).
Em termos de precipitação, o IM caracteriza o mês de Fevereiro como normal a seco, pois a quantidade de chuva foi inferior ao valor médio registado entre 1971 e 2000. É que apenas os primeiros dez dias foram de chuva ou aguaceiros e só nos últimos dois se registaram aguaceiros no Norte e Centro.
O boletim do organismo sublinha que, nos últimos 20 anos, apenas em quatro (1991, 1994, 2001 e 2007) Fevereiro foi mais chuvoso do que o normal.
Em termos de percentagem em relação ao período 1971-2000, a quantidade de precipitação no último mês foi inferior a 100% em grande parte do território, sendo mesmo inferior a 80% em muitos locais do Norte e Centro, acrescenta o boletim do IM.
Analisando-se a precipitação acumulada desde 1 de Outubro de 2008 (início do ano hidrológico 2008-2009), verifica-se que os valores registados até 28 de Fevereiro são inferiores aos valores médios do período 1971-2000 em todo o território continental.
Naquele dia, a percentagem de água no solo em relação à capacidade utilizável pelas plantas era superior a 70% na maior parte das regiões Norte e Centro, sendo até superior a 80% na ponta Norte interior e no litoral Centro, mas inferior no Nordeste Transmontano e a Sul do Tejo e em todos os casos inferior aos valores normais para a época.
De alguma maneira relacionado com esse problema está o comportamento do clima em termos de temperatura. Depois da queda de neve nas terras altas, começaram a subir a partir do 20 e influenciaram a ocorrência de dias quentes nos últimos dias do mês.
Embora a média da temperatura máxima do ar tenha estado ligeiramente acima do normal, com mais 0.4 graus centígrados que o registado no período 1971-2000, os valores médios das temperaturas mínima e média para o território continental situaram-se abaixo dos normais, com desvios de menos 1.3 e menos 0.4 graus, respectivamente.
As temperaturas máximas mais altas de Fevereiro foram registadas no dia 28, sendo de 22.1 graus em Coimbra (estação meteorológica de Cernache) e 22 no Porto (Pedras Rubras), mostrando como os últimos dias do mês já não se igualavam aos primeiros, mais frios e chuvosos - em 6 e 7 de Fevereiro, a temperatura mínima desceu aos 4.9 graus negativos nas Penhas Douradas (Serra da Estrela); e o primeiro dia registou a precipitação máxima diária, com 49,7 milímetros, em Castelo Branco.