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Menos de metade de animais selvagens do que há 40 anos

kokas

GF Ouro
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O número de elefantes em África não para de diminuir

A ação do homem levou ao desaparecimento, em 40 anos, de mais de metade dos animais selvagens do planeta, escreve a ONG WWF no seu relatório Planeta Vivo 2014 agora divulgado.
Entre 1970 e 2010, o índice Planeta Vivo, que mede a evolução de 10.380 populações de 3038 espécies - mamíferos, pássaros, répteis e peixes - caiu 52%.



Uma tendência que "não tem qualquer indício de abrandamento", segundo o documento da WWF, cuja 10ª edição é citada pela AFP.
As zonas mais afetadas são a América Latina e a Ásia-Pacífico. As espécies mais atingidas são as água doce (76%), enquanto as espécies terrestres e marinhas diminuíram 39%.
Numerosos peixes e outros animais de rio desapareceram por completo da zona do Coorong, sul da Austrália, onde a grande utilização de água para irrigação aumentou a salinidade das águas.
Em África, a população de elefantes - que em 1984 apenas contavam 7% do seu máximo histórico - o número de indivíduos caiu 60% entre 2002 e 2011 devido à caça.



dn
 

Fonsec@

In Memoriam
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A ganancia de muitos vai levar a extinção de muitas espécies, aqui não são só culpados os que matam os animais, para mim os maiores culpados são sim os que compram.
 

marialui

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Estou muito de acordo, daqui a poucos anos acaba-se tudo.

Dou os meus parabéns ao jardim zoológico de Lisboa, tem feito um trabalho cientifico da recuperação das espécies de todo o mundo e têm colaborado com vários países na recuperação de animais raros...:espi28: Venham ao jardim Zoológico de Lisboa, é uma ajuda para eles. Participamos com o dinheiro dos bilhetes.

Recuperação do Leopardo da Pérsia no zoo.. de Lisboa:
[video=youtube_share;ICG4I6WGgos]http://youtu.be/ICG4I6WGgos[/video]




Reintrodução de Espécies no seu Habitat Natural
O Jardim Zoológico tem participado em várias ações de reintrodução de espécies no seu habitat natural, tanto em território nacional como noutras áreas geográficas.

De facto, repetidas vezes foram entregues aos cuidados dos Serviços Veterinários e Zoológicos, animais feridos ou doentes que, uma vez tratados e recuperados foram entregues ao Serviço Nacional de Parques e Florestas para voltarem à vida em liberdade.

Mais casos ilustram a participação do Jardim Zoológico na preservação e defesa das espécies, em particular no quadro da colaboração com a CITES (Convenção Internacional sobre o Comércio de Animais). Com efeito, muitos dos animais apreendidos pela CITES vêm para as instalações do Zoo onde são recuperados e, sempre que possível, reintroduzidos depois no seu habitat.

Através do trabalho conjunto com o governo da África do Sul, o Jardim Zoológico orgulha-se de ter contribuído diretamente para a conservação do Rinoceronte-preto (Diceros bicornis) em África, através da reintrodução em habitat natural. A Shibula, uma fêmea adulta, integrou-se bem, e já originou com sucesso, pelo menos 4 crias.

Outros animais foram já reintroduzidos como é o caso de um casal de Ádax (Addax nasomaculatus), uma espécie ao abrigo do EEP. Esta espécie já esteve extinta na Natureza, no entanto, tem vindo a ser recuperada e reintroduzida no habitat natural. O Jardim participou com o envio de um casal num projeto em que foram reintroduzidos 70 animais de 16 Zoos diferentes, no Parque Nacional de Souss-Massa em Marrocos.

O Órix-da-arábia (Oryx leucoryx), considerado extinto na Natureza em1972, foi também alvo do trabalho conjunto de conservação da espécie e em 1982 foi libertado o primeiro Órix-da-árabia em Omã. O Jardim Zoológico enviou, em 2003, duas fêmeas desta espécie para a Al Wabra Wildlife Preservation, no Qatar, uma área protegida incluída no seu habitat natural e distribuição de origem.

O Moxico, um leão-africano (Panthera leo) macho adulto, é outro exemplo de uma reintrodução com sucesso. Nasceu no Jardim Zoológico e depois de alguns anos como macho dominante foi destronado. A sua reintrodução no Parque Letchwe Lodge, na África do Sul, decorreu sem problemas.

Recentemente, o Jardim Zoológico foi o parceiro escolhido pela Rússia para levar a cabo o plano de reintrodução do Leopardo-da-pérsia (Panthera pardus saxicolor) no seu habitat natural, no Cáucaso. Está ameaçado (estatuto de conservação: “em perigo”) essencialmente devido à fragmentação do seu habitat, à caça e à diminuição das suas presas que têm contribuído largamente para o declínio desta espécie.

No Jardim Zoológico, esta é uma espécie que tem tido muito sucesso reprodutivo, sendo que nos últimos anos nasceram 8 crias, fruto do trabalho de excelência efetuado pela equipa de tratadores e veterinários. O projecto de reintrodução destes animais no Cáucaso consiste na sua reprodução no Socchi National Park, para posterior reintrodução das crias. O Jardim Zoológico contribuiu com um casal que já lá se encontra neste momento a recomeçar uma nova vida a dois!

Fonte: http://www.zoo.pt/site/conservacao.php?contentid=49
 
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