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Nove dos 18 elementos do Conselho de Ministros presidido pelo socialista José Sócrates vão trocar a bancada do Governo pela da Oposição na Assembleia da República durante a próxima legislatura.
Outros cinco membros da orgânica oficial do Executivo socialista vão regressar às respectivas vidas profissionais, entretanto interrompidas, desconhecendo-se o futuro de quatro, incluindo Sócrates, apurou a Agência Lusa junto dos vários gabinetes ministeriais que vão cessar funções aquando da tomada de posse do novo Executivo da coligação PSD/CDS-PP, liderado por Passos Coelho, terça-feira.
O primeiro-ministro demissionário recusou confirmar a recente notícia do Expresso de que se iria dedicar ao estudo da Filosofia, em Paris, enquanto os ministros de Estado, Luís Amado (Negócios Estrangeiros) e Teixeira dos Santos (Finanças), já nem sequer ocuparam postos nas listas de candidatos às eleições legislativas de 5 de Junho.
Amado planeia «ir de férias e depois decidirá o que vai fazer», segundo a porta-voz do MNE, podendo o economista regressar ao Tribunal de Contas, onde é funcionário, ao passo que Teixeira dos Santos já decidiu voltar «nos próximos tempos ao ensino, na Faculdade de Economia do Porto».
Isabel Alçada e Mariano Gago, respectivamente titulares das pastas da Educação e da Ciência e Ensino Superior, recusaram adiantar pormenores sobre o seu futuro.
Dulce Pássaro, que se encarregou do Ambiente, vai também voltar ao conselho directivo da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Saneamento (ERSAS) e António Mendonça, responsável pelas Obras Públicas, também vai optar por regressar à vida académica, tal como Rui Pereira (Administração Interna) e o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, João Tiago Silveira.
Os experientes Pedro Silva Pereira (Presidência), Santos Silva (Defesa) - que irá acumular com a sua actividade académica como professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e como membro do conselho de administração da Fundação Res Publica - , Vieira da Silva (Economia), Alberto Martins (Justiça) e Jorge Lacão (Assuntos Parlamentares) vão ocupar os assentos parlamentares conquistados nas legislativas.
Igualmente presentes na bancada socialista vão estar os ex-ministros António Serrano (Agricultura), Ana Jorge (Saúde), Helena André (Trabalho e Solidariedade Social) e Gabriela Canavilhas (Cultura).
Lusa / SOL