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Metade dos novos medicamentos para hospitais são para o cancro

kokas

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Este ano foram comparticipados 38 medicamentos, dos quais 11 para hospitais.
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Metade dos novos medicamentos para uso em hospitais destinam-se ao tratamento do cancro. Nos últimos dois anos foram aprovadas pelo menos 15 novas substâncias, algumas garantindo um aumento de vários meses na sobrevivência dos doentes. Destinam-se ao cancro do pulmão, colorretal, renal, mas também a melanoma, cancro da mama avançado, próstata ou leucemia. Uma aposta na inovação que se confirma pelo aumento de 12% na despesa hospitalar com estes medicamentos. A tendência de crescimento está em todo o mercado. Até setembro já foram aprovados 38 novos medicamentos, quase tantos como no ano anterior. Há ainda 150 a ser avaliados.De acordo com dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed),em 2015 foram comparticipados 27 novos medicamentos para aquisição em farmácias, um número recorde em pelo menos oito anos. E os registos são apenas de janeiro a setembro.Na área hospitalar, já foram comparticipadas 11 moléculas, um valor semelhante ao de outros anos, mas ainda abaixo das 23 de 2014, "o que se explica pelo decréscimo de pedidos de autorização", esclarece o Infarmed.Eurico Castro Alves, que à data da entrevista ao DN presidia o organismo [agora é secretário de Estado da Saúde] disse que "não há motivos para nos sentirmos mal comparados. Aprovámos 40 e tal moléculas, à semelhança de ouros países. Conseguimos fazer isto mantendo estável o orçamento."Helena Gervásio, membro do colégio de oncologia da Ordem dos Médicos admite melhorias, mas considera que "ainda há atrasos e entraves no acesso. Há países que demoram menos, mas penso que as diferenças estão a desaparecer, mesmo que lentamente."

dn

 
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