kokas
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O trabalho de divulgação científica junto de crianças bilingues ou com recurso a gelatina ou sumo de maçã valeu à cientista portuguesa Joana Moscoso um prémio da Sociedade de Microbiologia Geral, que será entregue na quinta-feira.
A nomeação "inesperada" para o prémio de Divulgação Científica foi feita pelo chefe de departamento da universidade Imperial College, onde trabalha e onde organizou recentemente um programa de atividades para o público.
"Simulámos um laboratório, mas em vez de químicos e bactérias, usamos gelatina, sumo de maçã ou pasta de dentes para ensinar técnicas elementares da microbiologia molecular", contou à agência Lusa.
Esta ideia mostrou criatividade, mas também permitiu evitar riscos relacionados com o manuseio de alguns dos objetos de investigação dos microbiólogos.
A portuguesa, que se licenciou no Porto, mas fez estudos na Suécia e Austrália, investiga atualmente o que faz certas bactérias resistirem a altas concentrações de sal para tentar compreender melhor como surgem as infeções em ambientes hospitalares.
Mas o prémio da maior organização europeia da Microbiologia reconhece também o trabalho feito nos últimos cino anos, nomeadamente na Native Scientist, uma organização sem fins lucrativos criada em 2012 com a física Tatiana Correia para combater a exclusão social das comunidades bilingues no Reino Unido, procurando estimular o interesse pelas ciências e pelas línguas maternas.
jn
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Joana Moscoso |
A nomeação "inesperada" para o prémio de Divulgação Científica foi feita pelo chefe de departamento da universidade Imperial College, onde trabalha e onde organizou recentemente um programa de atividades para o público.
"Simulámos um laboratório, mas em vez de químicos e bactérias, usamos gelatina, sumo de maçã ou pasta de dentes para ensinar técnicas elementares da microbiologia molecular", contou à agência Lusa.
Esta ideia mostrou criatividade, mas também permitiu evitar riscos relacionados com o manuseio de alguns dos objetos de investigação dos microbiólogos.
A portuguesa, que se licenciou no Porto, mas fez estudos na Suécia e Austrália, investiga atualmente o que faz certas bactérias resistirem a altas concentrações de sal para tentar compreender melhor como surgem as infeções em ambientes hospitalares.
Mas o prémio da maior organização europeia da Microbiologia reconhece também o trabalho feito nos últimos cino anos, nomeadamente na Native Scientist, uma organização sem fins lucrativos criada em 2012 com a física Tatiana Correia para combater a exclusão social das comunidades bilingues no Reino Unido, procurando estimular o interesse pelas ciências e pelas línguas maternas.
jn