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O ex-ministro da Administração Interna ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
Terminou há pouco o segundo e último dia de interrogatório a Miguel Macedo, nesta fase de inquérito ao caso dos vistos gold [Operação Labirinto]. Segundo uma nota da Procuradoria Geral da República o ex-governante ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
O interrogatório que tinha sido interrompido na passada sexta-feira, por alegado "cansaço" do ex-ministro (este quase seis horas consecutivas a ser questionado) foi retomado esta manhã. Miguel Macedo "está indiciado por factos suscetíveis de integrarem os crimes de prevaricação e de tráfico de influências", de acordo com a Procuradoria Geral da República. O inquérito, conduzido pelo DCIAP, já envolveu buscas e 11 detenções, a 18 de novembro de 2014. Em causa está a aquisição de vistos 'gold'. O MP investiga indícios de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, prevaricação, peculato de uso, abuso de poder e tráfico de influência.
Altos quadros do Estado, principalmente do ministério da Justiça são também arguidos, como o antigo diretor do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, a ex-secretária-geral do Ministério da Justiça Maria Antónia Anes, e três funcionários do IRN
Outro arguido é o ex-diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos, indiciado pelos crimes de co-autoria de prevaricação.
Jaime Gomes, sócio-gerente da empresa JMF Projects and Business, que terá sido favorecido por Miguel Macedo, seu amigo pessoal, é também arguido.
dn