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Militar dos EUA que explodiu Tesla em hotel de Trump deixou cartas a dizer que ataque era "alerta" ao país
Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas depois de um Cybertruck da Tesla ter explodido, junto ao hotel de Donald Trump, em Las Vegas, EUA.
Matthew Livelsberger, o militar do Exército dos EUA que se encontrava dentro da carrinha Tesla que explodiu em Las Vegas e feriu sete pessoas, próximo do hotel de Donald Trump, deixou cartas a dar conta que o incidente no dia de Ano Novo foi uma manobra para servir como um "alerta" para os males do país, disseram investigadores citados pela Sky News.
"Este não foi um ataque terrorista, foi uma chamada para despertar. Os americanos só prestam atenção em espetáculos e violência. Que melhor maneira de transmitir o meu ponto de vista do que uma explosão com fogo de artifício e explosivos."
O homem, de 37 anos, também escreveu nas 'notas' do telemóvel que precisava "limpar" a mente dos irmãos que perdeu e de se aliviar do fardo das vidas que tirou.
Segundo o comandante da Clark County Kevin McMahill, Matthew levou um tiro na cabeça, antes da explosão. Uma arma foi encontrada junto aos seus pés e as autoridades acreditam que o tiro tenha sido autoinflingido, refere a Sky News.
Segundo a Associated Press, Livelsberger integrava a base conhecida como Fort Bragg, uma enorme base do Exército na Carolina do Norte que alberga o comando das forças especiais do Exército. A informação foi avançada por três agentes policiais, que pediram o anonimato por não estarem autorizados a falar, uma vez que as investigações ainda decorrem. O homem serviu no Exército desde 2006 e foi enviado duas vezes ao Afeganistão.
As cartas cobriam uma série de tópicos, incluindo queixas políticas, problemas sociais e questões nacionais e internacionais, incluindo a guerra na Ucrânia. Matthew disse numa carta que os EUA estavam "terminalmente doentes e caminhando para o colapso".
Os investigadores ainda estão a tentar determinar se Livelsberger tentou fazer um comentário político com o Tesla e o hotel que leva o nome do presidente eleito Donald Trump. Mas as autoridades disseram que o homem parecia não guardar mágoa em relação a Trump, depois de o militar ter escrito numa das notas que o país precisava "se unir" ao presidente eleito.
"Embora este incidente seja mais público e sensacionalista do que o normal, parece ser um caso trágico de suicídio envolvendo um veterano de combate altamente condecorado que estava a lutar contra o transtorno de stress pós-traumático e outros problemas", disse Spencer Evans, agente especial do FBI responsável em Las Vegas.
Livelsberger fazia parte dos Boinas Verdes, forças especiais altamente treinadas do Exército dos EUA, especialistas em guerra e táticas de combate não convencionais. Além de suas missões no Afeganistão, Livelsberger subiu na hierarquia e serviu na Ucrânia, Tajiquistão, Geórgia e Congo, de acordo com o exército.
Matthew tinha regressado recentemente de uma missão no exterior, na Alemanha, e estava de baixa quando morreu.
O militar foi condecorado com cinco Estrelas de Bronze, incluindo uma com um emblema de bravura sob fogo, um distintivo de infantaria de combate e uma Medalha de Comenda do Exército por bravura.
Correio da Manhã

Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas depois de um Cybertruck da Tesla ter explodido, junto ao hotel de Donald Trump, em Las Vegas, EUA.
Matthew Livelsberger, o militar do Exército dos EUA que se encontrava dentro da carrinha Tesla que explodiu em Las Vegas e feriu sete pessoas, próximo do hotel de Donald Trump, deixou cartas a dar conta que o incidente no dia de Ano Novo foi uma manobra para servir como um "alerta" para os males do país, disseram investigadores citados pela Sky News.
"Este não foi um ataque terrorista, foi uma chamada para despertar. Os americanos só prestam atenção em espetáculos e violência. Que melhor maneira de transmitir o meu ponto de vista do que uma explosão com fogo de artifício e explosivos."
O homem, de 37 anos, também escreveu nas 'notas' do telemóvel que precisava "limpar" a mente dos irmãos que perdeu e de se aliviar do fardo das vidas que tirou.
Segundo o comandante da Clark County Kevin McMahill, Matthew levou um tiro na cabeça, antes da explosão. Uma arma foi encontrada junto aos seus pés e as autoridades acreditam que o tiro tenha sido autoinflingido, refere a Sky News.
Segundo a Associated Press, Livelsberger integrava a base conhecida como Fort Bragg, uma enorme base do Exército na Carolina do Norte que alberga o comando das forças especiais do Exército. A informação foi avançada por três agentes policiais, que pediram o anonimato por não estarem autorizados a falar, uma vez que as investigações ainda decorrem. O homem serviu no Exército desde 2006 e foi enviado duas vezes ao Afeganistão.
As cartas cobriam uma série de tópicos, incluindo queixas políticas, problemas sociais e questões nacionais e internacionais, incluindo a guerra na Ucrânia. Matthew disse numa carta que os EUA estavam "terminalmente doentes e caminhando para o colapso".
Os investigadores ainda estão a tentar determinar se Livelsberger tentou fazer um comentário político com o Tesla e o hotel que leva o nome do presidente eleito Donald Trump. Mas as autoridades disseram que o homem parecia não guardar mágoa em relação a Trump, depois de o militar ter escrito numa das notas que o país precisava "se unir" ao presidente eleito.
"Embora este incidente seja mais público e sensacionalista do que o normal, parece ser um caso trágico de suicídio envolvendo um veterano de combate altamente condecorado que estava a lutar contra o transtorno de stress pós-traumático e outros problemas", disse Spencer Evans, agente especial do FBI responsável em Las Vegas.
Livelsberger fazia parte dos Boinas Verdes, forças especiais altamente treinadas do Exército dos EUA, especialistas em guerra e táticas de combate não convencionais. Além de suas missões no Afeganistão, Livelsberger subiu na hierarquia e serviu na Ucrânia, Tajiquistão, Geórgia e Congo, de acordo com o exército.
Matthew tinha regressado recentemente de uma missão no exterior, na Alemanha, e estava de baixa quando morreu.
O militar foi condecorado com cinco Estrelas de Bronze, incluindo uma com um emblema de bravura sob fogo, um distintivo de infantaria de combate e uma Medalha de Comenda do Exército por bravura.
Correio da Manhã