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Militares e polícias unidos contra Passos Coelho

kokas

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Set 27, 2006
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Polícias e militares vão avançar com ações conjuntas contra cortes decididos pelo Governo. À iniciativa, inédita, juntam-se os oficiais da PSP, com origem no instituto superior, que comandam esta polícia.

A decisão, soube o JN, foi ontem tomada numa reunião na Voz do Operário, em Lisboa, organizada pela Comissão Coordenadora Permanente das Associações e Sindicatos de Polícia, onde estiveram presentes a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças (AP).

Na reunião, participaram mais de 500 delegados, da quase totalidade dos sindicatos e associações da PSP, GNR, SEF, guardas prisionais, Polícia Marítima e ASAE, numa representação que nunca antes tinha ocorrido. Presença bem marcante foi a do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP), cujos representados integram as estruturas de comando da PSP e que pela primeira vez surge em reuniões destinadas a preparar ações de protesto conjuntas, como confirmou ao JN o presidente, subcomissário Henrique Figueiredo.

Em causa estão as medidas anunciadas por Passos Coelho, que envolvem a passagem da idade da pré-aposentação dos 55 para os 58 anos, além do receio de cortes nos subsídios, que, por exemplo, representam 30% num salário médio líquido de um agente policial, que é cerca de mil euros. O JN apurou que está a ser elaborado um memorando entre todas as estruturas para planear ações a desencadear a partir de setembro.

Lima Coelho, da ANS, lançou o desafio para que militares e polícias tomem iniciativas conjuntas, proposta recebida com muitos aplausos. O JN sabe que já tinha ocorrido pelo menos uma reunião entre elementos de associações de militares e sindicatos de polícia, onde a questão das ações conjuntas foi abordada. Assunto rodeado de algum sigilo, dada a sensibilidade do envolvimento dos militares.

Paulo Rodrigues, presidente da Coordenadora e da ASPP, confirmou essa informação e adiantou que a primeira reunião com associações militares vai decorrer em junho. "Nessa altura, vamos já começar a planear o que poderemos fazer", disse.

jn
 
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