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Luis Ribeiro, presidente da ARS Lisboa
Médicos e enfermeiros dos centros de saúde da região de Lisboa deixaram de poder fazer chamadas, seja para acompanhar doentes, convocá-los para rastreios, consultas ou mesmo para pedir opinião a colegas.
Os médicos e os enfermeiros dos centros de saúde da região de Lisboa deixaram de conseguir fazer chamadas para o exterior.
Para o conseguirem fazer, têm de pedir à secretaria que lhes dê acesso à linha, passando esta a ficar ocupada para outras chamadas.
Esta alteração, em curso há meses, faz parte de uma circular da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
Uma medida de contenção de custos, acusam os profissionais de saúde.
A ARSLVT desmente e diz que foram cortados acessos que não eram utilizados.
A alteração tem vindo a ser realizada aos poucos nas quase 300 unidades de cuidados primários e está a deixar os profissionais indignados.
É o caso de António Branco, ex-presidente da ARSLVT e que agora coordena a Unidade de Saúde Familiar Santa Maria em Tomar.
"Foi uma ordem da ARS que levou a uma configuração das centrais.
Quiseram limitar o acesso dos profissionais a telefonemas exteriores.
Mas para mim é apenas uma medida de comando e controlo sem qualquer poupança.
É uma regra absurda, quando nem sequer sabemos quanto gastamos."
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