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Ministro congratula-se com rejeição de proposta sobre tempo de trabalho

brunocardoso

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Ministro congratula-se com rejeição de proposta sobre tempo de trabalho


O ministro do Trabalho ficou satisfeito por o Parlamento Europeu ter rejeitado a proposta sobre tempo de trabalho acordada pelos ministros europeus. A UGT classificou mesmo esta decisão dos eurodeputados como uma «grande vitória».
O ministro do Trabalho congratulou-se pela rejeição por parte do Parlamento Europeu da proposta sobre tempo de trabalho acordada pelo ministros europeus do Emprego e que tinha tido a abstenção de Portugal.

«Vamos ter de trabalhar para encontrar uma solução de consensos entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu que reduz esta assimetria» entre as leis de trabalho da União Europeia, afirmou Vieira da Silva à margem de uma reunião de ministros da União Europeia.

Para o titular da pasta do Trabalho, que diz não querer a existência de um mercado de trabalho único na União Europeia, «excepções para poder atingir as 78 horas não são compatíveis com uma Europa social».

Vieira da Silva entende que devem existir «regras mais estritas e mais claras face à possibilidade de cada país ultrapassar o limite de 48 horas» e que a «diversidade dos Estados-membros é real, mas não justifica tudo».

A UGT também ficou satisfeita com esta decisão do Parlamento Europeu e classificou mesmo de «uma enorme vitória» do movimento sindical que prova que «vale a pena juntar esforços» em torno de grandes objectivos.

A secretária internacional da UGT adiantou que esta decisão representa uma «grande lição», que «foi fundamental ganhar esta batalha» e que «há pequenas grandes coisas que são possíveis se as pessoas conjugarem esforços».

Para Wanda Guimarães, muitas vezes «as mensagens sindicais não passam com força suficiente e leitura adequada» para as pessoas, que «não dão o realce merecido» ao trabalho dos sindicatos.

A sindicalista explicou ainda que a organização do tempo de trabalho é uma «grande questão» para o presente e futuro e que as propostas de alteração «teriam repercussões na igualdade de oportunidades, na partilha de tarefas e na própria organização de famílias».

Fonte: TSF
 
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