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Ministro da Defesa ucraniano promete conquista da Crimeia

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Valeriy Heletey, hoje no Parlamento ucraniano

"A Ucrânia vai conquistar" a Crimeia, "haverá um desfile de vitória" e "ele decorrerá em Sebastopol". As afirmações são do novo ministro da Defesa ucraniano, Valeriy Heletey. No mesmo dia, o Presidente russo, Vladimir Putin, expressa "grande preocupação" pelo número de vítimas no leste da Ucrânia.
Antigo chefe do serviço de proteção de personalidades públicas, Heletey foi hoje nomeado pelo Parlamento ucraniano o novo ministro da Defesa. "A Ucrânia vai conquistá-la", disse Heletey acerca da Crimeia, península anexada à Rússia desde março, após um controverso referendo. "Haverá um desfile de vitória" e ele "decorrerá num Sebastopol ucraniano [porto na zona ocidental da península, histórico e principal posto da frota russa no mar Negro]", sentenciou o ministro sob uma chuva de aplausos.



Ao apresentar Heletey aos deputados, o Presidente Poroshenko sublinhou que este terá um importante papel na reforma das forças armadas: "O nosso exército precisa de um líder que, com determinação e tenacidade, finalmente inicie reformas urgentes (...), reformas que nos permitirão criar um exército tal que ninguém planeará uma agressão contra o nosso Estado."
Também hoje, o Presidente russo, Vladimir Putin, revelou ao Presidente francês, François Hollande, e à chanceler alemã, Angela Merkel, a sua "grande preocupação com o crescente número de vítimas entre a população civil e o grande aumento do número de refugiados do sudeste da Ucrânia em território russo", informou hoje o Kremlin em comunicado. A manifestação de Putin ocorreu durante uma conversa telefónica onde os dois líderes europeus pediram ao Presidente que "interviesse junto dos separatistas para os levar a negociar e a chegar a um acordo com as autoridades ucranianas."
A conversa telefónica entre os três líderes surge na sequência de um encontro, ontem em Berlim, que reuniu os ministros dos Negócios Estrangeiros dos quatro países (Rússia, Ucrãnia, França e Alemanha). Nesse encontro, os quatro intervenientes afirmaram querer uma reunião do grupo de contacto até dia 5 de julho (sábado). Grupo que reúne a Rússia, a Ucrânia e a OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa), e contará com a participação dos rebeldes do leste da Ucrânia.
Kiev diz estar pronto para negociar no próximo encontro do grupo, mas tem condições: um cessar-fogo bilateral (e não unilateral como aquele que terminou na segunda-feira), retomar o controlo da fronteira com a Rússia e a libertação de "todos os reféns" que, alegadamente, se encontram nas mãos dos separatistas.


dn
 
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