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Ministros do Ambiente da UE tentam implementar as conclusões de Copenhaga

ecks1978

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Recuperar a liderança internacional europeia em termos ambientais e implementar as conclusões saídas de Copenhaga são os temas centrais na agenda do encontro dos ministros do Ambiente dos 27 que decorre hoje em Sevilha (Espanha).

Analisar o cenário pós-Copenhaga e preparar a estratégia de acção europeia no que toca às alterações climáticas -- antes da cimeira do clima do México, em Novembro -- são prioridades para os ministros reunidos em Sevilha. Dulce Pássaro, ministra do Ambiente, lidera a delegação portuguesa que está em Espanha.

A questão das alterações climáticas marca claramente a agenda deste encontro, presidido por Teresa Ribera, secretária de Estado do Ambiente espanhol -- em substituição da ministra Elena Espinoza, ausente por motivos pessoais. Segundo Ribera, o objectivo da UE é “avançar no caminho internacional” para o México, como explicou em declarações publicadas na página da presidência espanhola. “Temos que incitar toda a sociedade para que nos ajude neste objectivo que queremos conseguir e, por isso, neste conselho informal participam também sindicatos europeus e representantes do sector privado”, explicou.

O conselho informal de hoje arrancou com a intervenção do presidente do Clube Espanhola da Energia e também presidente da hispano-argentina Repsol YPF, Antonio Brufau. Participaram ainda o secretário-geral do escritório europeu do ambiente, John Hontelez, o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Conferência Europeia de Sindicatos, Joel Decaillon e o director executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), Achim Steiner.

Em três sessões de trabalho, os ministros analisarão o papel da sociedade civil na área das alterações climáticas, o seguimento da cimeira da ONU e temas como a próxima reunião do PNUMA.

Na quinta-feira, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, salientou a necessidade de retirar lições da ‘falhada’ cimeira de Copenhaga para assegurar que a Europa continue a exercer um papel de “força motriz” nas negociações sobre combate às alterações climáticas. Rompuy realçou também a necessidade de “aproveitar os próximos meses” para analisar como reforçar a influência da União Europeia (UE), fazer valer a sua força e fazer avançar o processo.
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