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Chad Carswell, um homem de 38 anos, residente no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América, sofre de uma doença renal grave e, com o agravar da situação, em julho de 2020 começou a fazer diálise. Cerca de 100 pessoas voluntariam-se para o ajudar, mas Carswell recusou receber um transplante renal após ter conhecimento que o hospital exige que os receptores de órgãos estejam vacinados contra o vírus SARS-CoV-2.
“Não há nenhuma situação neste mundo que me faça tomar uma vacina”, contou ao jornal The Washington Post. “Se eu estiver no meu leito da morte e me disserem: ‘Tens um rim à tua espera se tomares esta vacina’”, dir-lhes-ei: ‘Vejo-vos do outro lado’”, acrescentou.
Ao jornal, Carswell revelou que após ser diagnosticado com diabetes Tipo 2, desenvolveu várias infeções e complicações que levaram à amputação das duas pernas. Além disso, esteve infetado com o vírus SARS-CoV-2 duas vezes - em novembro de 2020 e setembro de 2021.
Apesar de “não acreditar em teorias da conspiração” sobre as vacinas contra a Covid-19, o homem diz-se “cético” em relação à forma como foram desenvolvidas.
“Trata-se de defender os nossos direitos e entender que temos uma escolha. Nasci livre. Morrerei livre”, afirmou.
Em comunicado, porta-voz do Atrium Health Wake Forest Baptist, onde se realizaria o transplante, defendeu que o hospital “segue o padrão atual de atendimento nos Estados Unidos, que é vacinar todos os pacientes em lista de espera ou que estão a ser avaliados para um transplante”. “Entendemos que alguns pacientes podem não querer ser vacinados. Nesse caso, os pacientes podem optar por serem avaliados em outro centro de transplante”, frisou.
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