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In Memoriam
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Lonesome George, o último espécime da tartaruga-gigante da ilha de Pinta, nas Galápagos, morreu este fim de semana com cem anos. A sua morte marca o fim de uma sub-espécie.
Lonesome George, uma tartaruga-gigante centenária da ilha de Pinta, foi encontrado morto no local onde vivia no passado fim de semana. A sua morte representa a perda de uma vida e de uma sub-espécie.
As ilhas do arquipélago das Galápagos são conhecidas por serem a casa de várias espécies que inspiraram Charles Darwin a desenvolver a Teoria da Seleção Natural. Contudo, o impacte do Homem nestas ilhas pouco tempo após terem começado as primeiras expedições científicas colocou em perigo várias espécies locais.
Na ilha de Pinta, uma das ilhas das Galápagos, as cabras introduzidas pelos colonos devoraram tanta vegetação que a subespécie local de tartaruga (Geochelone nigra abingdoni) quase desapareceu. De facto, pensava-se que esta tartaruga estava extinta até 1971, altura em que foi encontrado um único sobrevivente, o Lonesome George.
Os ambientalistas e o mundo uniram-se para o proteger. George foi mantido em cativeiro acompanhado com fêmeas de tartarugas de espécies similares, na esperança que acasalassem e o seu ADN único passasse a uma descendência híbrida. Contudo, todas as tentativas falharam.
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