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Mudar de casa uma vez até aos 19 anos de idade, não tem efeitos relevantes que permitam tirar uma conclusão geral, contudo, é quando a mudança de morada ocorre duas, três ou mais vezes, impedindo que o jovem se mantenha num mesmo lar por mais de cinco anos, pode levar a graves problemas de foro psiquiátrico.
Entre os problemas, destaca-se o risco de psicose, que se carateriza por episódios de delírios, alucinações e grande agitação que desconectem o jovem da realidade em que vive. A esquizofrenia é outro possível problema a desenvolver, embora a pessoa afetada raramente tenha consciência do problema que a afeta, aponta o estudo desenvolvido pela JAMA Psychiatry.
Tal acontece principalmente em jovens entre os 16 e os 19 anos que mudam de casa três ou mais vezes durante a sua adolescência e o motivo prende-se com a obrigação de alterações na vida social, aspeto que deve ser estável durante a adolescência para que se evitem problemas do género.
Quando a mudança de morada acontece duas ou três vezes, o risco de desenvolvimento das referidas doenças triplica e se ocorre mais do que três vezes, aumenta exponencialmente, já que o jovem fica afetado pela provável possibilidade de ter de se despedir e desfazer os laços com amigos e colegas com que interagia na atual morada.
O grupo de investigação analisou, em moldes semelhantes, o caso de adultos, concluindo que, a partir dos 20 anos e quão mais se envelhece, o problema parece desaparecer. Aliás, quando mais longe for a nova morada face à anterior, menor parece ser o risco de psicose.
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