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Amelia Sanjurjo foi sequestrada pelas forças de segurança durante a ditadura militar do Uruguai e recebeu um enterro digno ao fim de 47 anos depois da sua morte.
Os restos mortais da mulher foram exumados há um ano numa base militar no sul do Uruguai, o que permitiu a sua identificação na semana passada depois de os dados terem sido comparados com as amostras de ADN de uma tia e de sobrinhos de Amelia.
De acordo com o The Guardian, Amelia tinha 41 anos quando foi capturada no dia 2 de novembro de 1977. A mulher estava grávida e morreu espancada num centro de detenção militar, onde estava há seis dias.
Na quinta-feira, uma multidão prestou homenagem junto à pequena caixa com os restos mortais de Amelia Sanjurjo. Os familiares de vários desaparecidos no Uruguai homenagearam o pai e a irmã de Amelia, que dedicaram a vida a procurar a mulher. Contudo, acabaram por morrer sem respostas.
A identificação do cadáver de Amelia Sanjurjo foi um raro sucesso para as equipas forenses, que só recuperaram os restos mortais de outras cinco pessoas desaparecidas no Uruguai desde o início das escavações em 2005. A grande maioria das quase 200 pessoas raptadas e assassinadas durante a ditadura no Uruguai continuam por identificar.
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