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A mulher, cujo marido foi acusado esta semana de a ter violado, sem o seu conhecimento, dezenas de vezes, no Reino Unido, já era conhecida das autoridades... por ter ajudado numa ação de salvamento.
Joanna Young, de 48 anos, não quis recorrer ao seu direito de anonimato durante o julgamento que levou a tribunal o seu marido e outros seis homens, acusados de vários crimes de agressão sexual.
Antes de saber o crime hediondo de que tinha sido alvo, a mulher recebeu um reconhecimento em setembro, por ter ajudado a equipa de resgate de Wiltshire a recuperar o corpo de uma pessoa que estava desaparecida do rio Avon, em junho.
O prémio foi desenhado para reconhecer atos de bravura excecionais protagonizados por pessoas do público em geral.
Segundo conta o Daily Mail, a chefe da polícia Catherine Roper disse na altura que Joanne demonstrou "dedicação, profissionalismo e humanidade extraordinários diante de circunstâncias desafiadoras e emocionalmente exigentes", que viveu no caso, que aconteceu em junho.
A mulher encontrou o corpo e foi informada por uma equipa especializada em mergulho levaria 10 horas para recuperar a pessoa desaparecida no rio, então, juntamente com outros dois corajosos voluntários, retirou o corpo por conta própria.
Joanne agora em destaque por piores motivos
Joanne Young, de 48 anos, foi drogada e violada durante 13 anos pelo então marido e por outros cinco homens em Inglaterra. Os alegados crimes ocorreram de 2010 a 2023. O caso tem semelhanças com o de Gisèle Pelicot, que também foi drogada e violada pelo marido ao longo de vários anos.
Philip Young, homem quem a mulher teve três filhos, é acusado de 56 crimes de ofensa sexual.
Entre eles estão vários casos de violação, administração de substância com a intenção atordoar/dominar para permitir atividade sexual, voyeurismo, posse de imagens indecentes de crianças e posse de imagens extremas.
O casal tinha inclusive uma empresa de consultadoria juntos desde 2005.
Para além de Young, há ainda cinco outros homens acusados com crimes contra Joanne.
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