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Os planos de relançamento lançados pelos Governos permitiram ao mundo escapar a uma segunda Grande Depressão. Mas é cedo para falar de normalização, como é cedo para pensar em retirar os estímulos públicos à economia.
Quem o afirma é Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia, que, em entrevista à agência Bloomberg, aplaude o trabalho de Ben Bernanke à frente da Reserva Federal norte-americana, sustenta que a pior fase da recessão nos Estados Unidos estará ultrapassada, para, ainda assim, sublinhar que é preciso que o sector público continue a estimular a actividade económica.
Depois de o essencial das “munições” ter sido gasta para socorrer o sector financeiro, é preciso agora um novo pacote de estímulos, dirigido para investimentos em infra-estruturas. E, ainda assim, dificilmente a maior economia do mundo escapará a um “longo período” de crescimento anémico, com o PIB a crescer 1% ou quanto muito 2%.
“É muito possível que, retrospectivamente, possamos vir a dizer que a recessão acabou em Julho ou em Agosto, ou talvez em Setembro. O que penso é que já batemos no fundo e que Agosto foi o mês da inversão”. Mas, sublinha, “deixamos de estar em queda livre, o que é muito diferente de regressar à normalidade”.
Para o professor da Universidade de Princeton, esse processo promete, aliás, ser particularmente demorado. Os danos da recessão vão fazer sentir-se durante um “longo período”.
Em sua opinião, os Estados Unidos precisam inclusive de um segundo pacote de estímulos, agora mais dirigido aos Governos locais e ao investimento público em infra-estruturas.
jn
Quem o afirma é Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia, que, em entrevista à agência Bloomberg, aplaude o trabalho de Ben Bernanke à frente da Reserva Federal norte-americana, sustenta que a pior fase da recessão nos Estados Unidos estará ultrapassada, para, ainda assim, sublinhar que é preciso que o sector público continue a estimular a actividade económica.
Depois de o essencial das “munições” ter sido gasta para socorrer o sector financeiro, é preciso agora um novo pacote de estímulos, dirigido para investimentos em infra-estruturas. E, ainda assim, dificilmente a maior economia do mundo escapará a um “longo período” de crescimento anémico, com o PIB a crescer 1% ou quanto muito 2%.
“É muito possível que, retrospectivamente, possamos vir a dizer que a recessão acabou em Julho ou em Agosto, ou talvez em Setembro. O que penso é que já batemos no fundo e que Agosto foi o mês da inversão”. Mas, sublinha, “deixamos de estar em queda livre, o que é muito diferente de regressar à normalidade”.
Para o professor da Universidade de Princeton, esse processo promete, aliás, ser particularmente demorado. Os danos da recessão vão fazer sentir-se durante um “longo período”.
Em sua opinião, os Estados Unidos precisam inclusive de um segundo pacote de estímulos, agora mais dirigido aos Governos locais e ao investimento público em infra-estruturas.
jn