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Museu Virtual Aristides Sousa Mendes é apelo à memória
O ministro da Cultura classificou o Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes, hoje inaugurado na Assembleia da República, como um apelo à memória do cônsul português em Bordéus, que salvou milhares de judeus durante a II Guerra Mundial.
"Este museu constitui um apelo simultaneamente à memória, à coragem e à lucidez de Aristides de Sousa Mendes: à memória, porque nos permite lembrar quem foi (...) e uma lição de lucidez, porque percebemos que é possível, perante as circunstâncias, crescermos para elas e sermos verdadeiramente humanos", disse hoje José António Pinto Ribeiro, na sessão de apresentação do museu.
A partir de hoje disponível online no endereço , o novo museu virtual, resultante da iniciativa de três mulheres - Luísa Pacheco Marques, Margarida Dantas e Margarida Ramalho - é composto por uma exposição virtual que se divide em três "corredores": o da Guerra, o da Fuga e o da Liberdade.
Aí poderão ser vistos documentos e filmes inéditos da década de 40, pertencentes a arquivos nacionais - como o da RTP e o da Cinemateca Portuguesa - e estrangeiros, como o de Steven Spielberg, "adquiridos online a preços irrisórios", indicou Luísa Pacheco Marques na apresentação.
Além da exposição, o museu virtual possui uma segunda parte, intitulada base do conhecimento e que constitui o acervo, cujo núcleo fundamental é a biblioteca virtual, acessível online, onde é possível consultar centenas de documentos, fotografias e testemunhos orais de refugiados salvos por Sousa Mendes.
Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) foi cônsul de Portugal em Bordéus e, em Junho de 1940, com a França invadida pela Alemanha de Hitler, assinou milhares de vistos que permitiram a pessoas de várias nacionalidades escapar à perseguição nazi.
Fê-lo contrariando as ordens do governo de Salazar, situação que levaria à sua expulsão da carreira diplomática.
O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, salientou hoje que, na sequência de um protocolo assinado com o Ministério da Cultura, "o conjunto das entrevistas das pessoas ficará disponível na íntegra no arquivo digital da Assembleia, como consulta complementar, pós-site".
Este museu, cujo projecto data de 1989, foi inaugurado na Assembleia da República exactamente quando se completam 20 anos sobre a decisão parlamentar, aprovada por unanimidade, de reabilitar postumamente o diplomata.
"A Assembleia da República prestou assim homenagem a esse acto de heroísmo simples, porventura não-premeditado, e à humanidade de Aristides de Sousa Mendes", declarou Jaime Gama.
O ministro da Cultura classificou o Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes, hoje inaugurado na Assembleia da República, como um apelo à memória do cônsul português em Bordéus, que salvou milhares de judeus durante a II Guerra Mundial.
"Este museu constitui um apelo simultaneamente à memória, à coragem e à lucidez de Aristides de Sousa Mendes: à memória, porque nos permite lembrar quem foi (...) e uma lição de lucidez, porque percebemos que é possível, perante as circunstâncias, crescermos para elas e sermos verdadeiramente humanos", disse hoje José António Pinto Ribeiro, na sessão de apresentação do museu.
A partir de hoje disponível online no endereço , o novo museu virtual, resultante da iniciativa de três mulheres - Luísa Pacheco Marques, Margarida Dantas e Margarida Ramalho - é composto por uma exposição virtual que se divide em três "corredores": o da Guerra, o da Fuga e o da Liberdade.
Aí poderão ser vistos documentos e filmes inéditos da década de 40, pertencentes a arquivos nacionais - como o da RTP e o da Cinemateca Portuguesa - e estrangeiros, como o de Steven Spielberg, "adquiridos online a preços irrisórios", indicou Luísa Pacheco Marques na apresentação.
Além da exposição, o museu virtual possui uma segunda parte, intitulada base do conhecimento e que constitui o acervo, cujo núcleo fundamental é a biblioteca virtual, acessível online, onde é possível consultar centenas de documentos, fotografias e testemunhos orais de refugiados salvos por Sousa Mendes.
Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) foi cônsul de Portugal em Bordéus e, em Junho de 1940, com a França invadida pela Alemanha de Hitler, assinou milhares de vistos que permitiram a pessoas de várias nacionalidades escapar à perseguição nazi.
Fê-lo contrariando as ordens do governo de Salazar, situação que levaria à sua expulsão da carreira diplomática.
O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, salientou hoje que, na sequência de um protocolo assinado com o Ministério da Cultura, "o conjunto das entrevistas das pessoas ficará disponível na íntegra no arquivo digital da Assembleia, como consulta complementar, pós-site".
Este museu, cujo projecto data de 1989, foi inaugurado na Assembleia da República exactamente quando se completam 20 anos sobre a decisão parlamentar, aprovada por unanimidade, de reabilitar postumamente o diplomata.
"A Assembleia da República prestou assim homenagem a esse acto de heroísmo simples, porventura não-premeditado, e à humanidade de Aristides de Sousa Mendes", declarou Jaime Gama.