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"Não devemos descartar o uso de forças especiais"

kokas

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Set 27, 2006
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Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico e enviado do Quarteto para o Médio Oriente, em declarações à BBC News

Tony Blair, enviado do Quarteto para o Médio Oriente, apelou aos líderes internacionais que não descartem totalmente a hipótese de enviar tropas para a Síria e para o Iraque para travar o Estado Islâmico (EI).
"Se necessário, não devemos descartar o uso, em particular, das capacidades das forças especiais", disse o ex-primeiro-ministro britânico, à BBC News.



Os jihadistas do EI, que operam em ambos os países, "matam sem misericórdia e estão preparados para morrer. São uma força fanática. É possível contê-la, possivelmente, através do uso de poder aéreo, mas no final de contas seria necessário ter forças no terreno".
Blair esclareceu, porém, que não está propriamente a pensar no Ocidente. "Não teríamos de ser nós a fazer isso mas talvez os que estão mais próximos deles no terreno e também têm interesse em combatê-los. Mas, no final de contas, nós temos a capacidade para fazer isto".
Questionado sobre a posição do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que recusou até agora o envio de tropas para o terreno para combater o EI, o ex-chefe do Governo britânico esclareceu que terá de haver forças no terreno. "Terão de ser as forças de alguém, podem ser combatentes locais, as forças iraquianas, as forças curdas, por isso digo que, nesta situação, não têm que ser forçosamente forças dos EUA ou do Reino Unido".
No entanto, insiste Blair, referindo-se ao Ocidente, "se necessário, não devemos descartar o uso, em particular, das capacidades das forças especiais". Quando era primeiro-ministro, em 2003 o político trabalhista apoiou a invasão militar do Iraque para derrotar o regime de Saddam Hussein, uma operação liderada pelos EUA do então Presidente George W. Bush.



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