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"Não fazia parte da família": mãe que manteve filha escondida em gaveta durante três anos choca investigadores
Mulher declarou-se culpada de quatro acusações de crueldade infantil.
A mãe que manteve a filha dentro de uma gaveta debaixo da cama durante três anos, no Reino Unido, disse aos investigadores que a menina "não fazia parte da família" e que a fazia recordar uma relação abusiva que tinha tido no passado que não queria recordar.
Segundo o Daily Mail, a mulher apenas descobriu a gravidez quando deu à luz e que, por ficar muito assustada, decidiu esconder a situação dos outros irmãos e do namorado. Durante aquele período, a menina nunca chegou a ver a luz do dia. Quando as autoridades chegaram à habitação, perceberam que a criança, que tinha uma aparência de um bebé de sete meses, ainda nem sequer falava ou andava.
A menina foi descoberta poucas semanas antes do seu terceiro aniversário, pelo companheiro da mãe, quando este voltou a casa para ir à casa de banho e ouviu o barulho de um bebé a chorar.
A criança foi encontrada com o cabelo embaraçado, deformações, erupções cutâneas, fenda palatina (embriopatia que afeta o palato mole e duro em graus variados) e outros problemas médicos.
"As consequências para a criança foram nada menos que catastróficas - física, psicológica e socialmente. A bebé era uma menina inteligente que agora talvez esteja a voltar lentamente do que foi quase uma morte em vida naquele quarto", revelou o tribunal.
Uma assistente social que foi chamada à casa daquela família conta que a mulher não demonstrou qualquer emoção em relação à filha. Quando olhou para a assistente aquela mãe disse: "Sim, na gaveta".
“Esta criança nunca teve um presente de aniversário, um presente de Natal ou qualquer coisa que reconhecesse hoje em dia. Não teve qualquer interação com nenhum dos seus irmãos", disse a procuradora Rachel Worthington, do CPS Mersey-Cheshire, ao Daily Mail.
Os crimes ocorreram entre o início de 2020 e 2023. A mulher declarou-se culpada em outubro de quatro acusações de crueldade infantil, refletindo o facto de não ter procurado cuidados médicos básicos para a criança, abandono, má nutrição e negligência geral.
“Na minha opinião, o que fez é totalmente inacreditável. Não me lembro de um caso tão mau como este nos meus 46 anos”, afirmou o juiz.
Correio da Manhã

Mulher declarou-se culpada de quatro acusações de crueldade infantil.
A mãe que manteve a filha dentro de uma gaveta debaixo da cama durante três anos, no Reino Unido, disse aos investigadores que a menina "não fazia parte da família" e que a fazia recordar uma relação abusiva que tinha tido no passado que não queria recordar.
Segundo o Daily Mail, a mulher apenas descobriu a gravidez quando deu à luz e que, por ficar muito assustada, decidiu esconder a situação dos outros irmãos e do namorado. Durante aquele período, a menina nunca chegou a ver a luz do dia. Quando as autoridades chegaram à habitação, perceberam que a criança, que tinha uma aparência de um bebé de sete meses, ainda nem sequer falava ou andava.
A menina foi descoberta poucas semanas antes do seu terceiro aniversário, pelo companheiro da mãe, quando este voltou a casa para ir à casa de banho e ouviu o barulho de um bebé a chorar.
A criança foi encontrada com o cabelo embaraçado, deformações, erupções cutâneas, fenda palatina (embriopatia que afeta o palato mole e duro em graus variados) e outros problemas médicos.
"As consequências para a criança foram nada menos que catastróficas - física, psicológica e socialmente. A bebé era uma menina inteligente que agora talvez esteja a voltar lentamente do que foi quase uma morte em vida naquele quarto", revelou o tribunal.
Uma assistente social que foi chamada à casa daquela família conta que a mulher não demonstrou qualquer emoção em relação à filha. Quando olhou para a assistente aquela mãe disse: "Sim, na gaveta".
“Esta criança nunca teve um presente de aniversário, um presente de Natal ou qualquer coisa que reconhecesse hoje em dia. Não teve qualquer interação com nenhum dos seus irmãos", disse a procuradora Rachel Worthington, do CPS Mersey-Cheshire, ao Daily Mail.
Os crimes ocorreram entre o início de 2020 e 2023. A mulher declarou-se culpada em outubro de quatro acusações de crueldade infantil, refletindo o facto de não ter procurado cuidados médicos básicos para a criança, abandono, má nutrição e negligência geral.
“Na minha opinião, o que fez é totalmente inacreditável. Não me lembro de um caso tão mau como este nos meus 46 anos”, afirmou o juiz.
Correio da Manhã