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Há novas tabelas do IRS aplicáveis até ao final de 2025, o que significa que os contribuintes vão reter menos imposto ao longo do ano. Resultado? Os "reembolsos de IRS podem baixar em 2026", lembrou na quarta-feira a DECO PROTeste.
"Ao reter menos imposto todos os meses, passa a ter mais rendimento disponível. Contudo, o acerto de contas vai ser feito com a entrega da declaração de IRS no próximo ano. Os contribuintes que habitualmente recebem um reembolso de IRS podem vir a receber um reembolso menor em 2026. Outros podem mesmo deixar de ter direito a reembolso e passar a pagar imposto. Por outro lado, quem já pagava IRS terá certamente uma conta mais elevada para liquidar", explica a organização de defesa do consumidor.
A organização de defesa do consumidor lembra que "já em 2025 foi sentido um impacto significativo na entrega da declaração de IRS referente a 2024".
"Muitos contribuintes foram confrontados com reembolsos mais baixos ou com montantes mais elevados para pagar. Isto porque em 2024 também foi devolvida grande parte da retenção na fonte acumulada nos primeiros oito meses do ano por trabalhadores e pensionistas", adianta ainda a DECO PROTeste.
Além disso, "no caso dos pensionistas, em setembro deste ano, voltou a ser atribuído um suplemento extraordinário que também será contabilizado como rendimento bruto obtido em 2025".
"No final das contas, os trabalhadores por conta de outrem e alguns pensionistas têm menos descontos acumulados para rendimentos iguais ou até superiores aos do ano anterior. Para apurar o IRS que os contribuintes têm de pagar, as Finanças consideram os rendimentos obtidos ao longo do ano e deduzem-lhes os descontos efetuados por via da retenção na fonte, além das despesas (de saúde e educação, por exemplo) e eventuais benefícios fiscais. Se o imposto retido for superior ao imposto devido, há lugar a reembolso. Se for inferior, há que pagar o valor em falta", esclarece, por fim, a organização.
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