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[h=2]Marcelo Rebelo de Sousa continua a liderar as sondagens e mantém a expectativa de vencer à primeira volta. Se for eleito, vai querer combinar as exigências do protocolo com a sua própria “informalidade”.
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Numa altura em que as subvenções vitalícias de políticos ganharam destaque na campanha, com prejuízo para Maria de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa recorda uma das ideias que apresentou no lançamento da sua campanha: se for Presidente da República, no dia em que sair do cargo não quererá contar com ‘reforma’ semelhante à de anteriores presidentes.
Em entrevista ao Diário Económico nesta sexta-feira, último dia de campanha das presidenciais, Marcelo recorda Marcelo: “o que disse foi que respeito o que se passou em relação aos anteriores Presidentes, agora eu não tenciono” beneficiar do que descreve como “estatuto de privilégio dos ex-Presidentes”.
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Numa altura em que as subvenções vitalícias de políticos ganharam destaque na campanha, com prejuízo para Maria de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa recorda uma das ideias que apresentou no lançamento da sua campanha: se for Presidente da República, no dia em que sair do cargo não quererá contar com ‘reforma’ semelhante à de anteriores presidentes.
Em entrevista ao Diário Económico nesta sexta-feira, último dia de campanha das presidenciais, Marcelo recorda Marcelo: “o que disse foi que respeito o que se passou em relação aos anteriores Presidentes, agora eu não tenciono” beneficiar do que descreve como “estatuto de privilégio dos ex-Presidentes”.
Na perspetiva do antigo comentador televisivo, neste “estatuto” está em causa “mais do que apenas a subvenção”, já que falamos de um conjunto de estruturas de gabinete.
“Sei que há quem defenda este regime”, diz ainda o candidato, recordando a perspetiva de que será uma forma de evitar que presidentes da República tenham a “tentação de irem trabalhar para empresas” ou sujeitar-se a outros interesses. Ainda assim, acredita que não é esse o caso.
Falando sobre ele, Marcelo recorda a sua carreira académica, deixando em aberto a possibilidade de, caso vença as eleições do próximo domingo, voltar um dia à carreira académica, já como ex-Presidente.
Na entrevista que o Diário Económico hoje publica, Marcelo Rebelo de Sousa fala ainda da polémica das subvenções vitalícias, questionando por que razão “uns têm sacrifícios e outros não?”.
E se for eleito como será a vida de Marcelo?
São vários os cenários colocados a Marcelo sobre a possibilidade de vir a ser o próximo presidente da República. Um deles diz respeito aos protocolos formais para uma figura que, na televisão, se destacou por alguma informalidade mesmo quando o assunto era sério. "Vamos ter as duas coisas", esclarece.
Uma das prioridades será a relação com o novo Executivo, liderado por António Costa, isto numa altura em que o Orçamento do Estado estará na ordem do dia. O candidato a presidente acredita que o primeiro-ministro terá de fazer uma “gestão ao milímetro”, até porque foi um país “muito dividido” o que saiu das eleições
Ainda assim, acredita que há margem para uma legislatura de quatro anos e o seu desejo é “que tudo corra bem”. Até porque “uma crise política a somar à ressaca de uma crise económica seria muito complicado”, salienta o candidato que conta com apoio do PSD e do CDS mas que teve a preocupação, durante a campanha, de discursar atento ao centro-esquerda.
Marcelo adianta ainda que não irá viver no Palácio de Belém, mantendo a sua atual residência e, sempre que puder, vai “fazer uma parte da vida que fazia”, não se coibindo de ir jantar fora ou ver algum espectáculo.
O futuro, esse, deixa-o em aberto. Depois de vários anos em que foi dado como potencial candidato às presidenciais e depois de, mesmo com a atual candidatura, ter demorado a assumir que iria concorrer, Marcelo mantém intactas as suas capacidades para manter o suspense. “Quando se avança é para cinco anos. Na altura adequada se reponderará se me recandidato”, afirma.
nm
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