kokas
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[h=2]Os candidatos às eleições presidenciais não sabem tirar proveito das redes sociais, dizem especialistas, mas se o próximo Presidente da República fosse escolhido apenas pelos cibernautas, Paulo de Morais, com mais de 50 mil seguidores no Facebook, seria o vencedor.
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O número de seguidores na rede social Facebook não deixa margem para dúvidas: Paulo de Morais lidera destacado com 51.716 apoiantes, muito à frente de Sampaio da Nóvoa, que conseguiu, até agora, 30.311 simpatizantes.
Nesta contagem cibernética, Marcelo Rebelo de Sousa surge em terceiro lugar, com 29.170 seguidores na sua página de Facebook, seguido da candidata Marisa Matias, com 20.687 apoiantes. Maria de Belém surge em quinto lugar, com 18.447 seguidores, à frente de Henrique Neto, com 8.018, Vitorino Silva (Tino de Rans), com 5.637, Edgar Silva, com 4.043 e, por último, Cândido Ferreira, com 998 apoiantes.
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O número de seguidores na rede social Facebook não deixa margem para dúvidas: Paulo de Morais lidera destacado com 51.716 apoiantes, muito à frente de Sampaio da Nóvoa, que conseguiu, até agora, 30.311 simpatizantes.
Nesta contagem cibernética, Marcelo Rebelo de Sousa surge em terceiro lugar, com 29.170 seguidores na sua página de Facebook, seguido da candidata Marisa Matias, com 20.687 apoiantes. Maria de Belém surge em quinto lugar, com 18.447 seguidores, à frente de Henrique Neto, com 8.018, Vitorino Silva (Tino de Rans), com 5.637, Edgar Silva, com 4.043 e, por último, Cândido Ferreira, com 998 apoiantes.
E é com base no número de "votantes" na internet, que Helena Santos, especialista em redes sociais e docente na área de Marketing Digital, afirma que o mais forte candidato neste momento é Paulo de Morais, fenómeno para o qual avança com uma possível explicação.
"Têm-se descoberto muitos escândalos de corrupção, as pessoas estão um bocadinho fartas e a bandeira do Paulo Morais nas redes sociais é a luta contra a corrupção e penso que poderá ser por aí que mais pessoas se sintam atraídas a seguir a página dele", avançou.
Fazendo uma comparação com as últimas eleições presidenciais, em 2011, Helena Santos acha que há "claramente" uma evolução na utilização das redes sociais, que agora são usadas de forma mais profissional.
"Em 2011 havia um ou dois candidatos que nem sequer tinha página, apenas perfil e até a própria adesão dos utilizadores era mais reduzida. Neste momento parece-me que já há uma consciencialização para o poder das redes sociais", disse Helena Santos.
Na opinião da especialista, os candidatos presidenciais estão finalmente a perceber que as redes sociais são um canal de comunicação poderoso, que os pode fazer chegar um pouco mais longe.
Já o professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) António Granado apontou que os candidatos presidenciais não fazem uma utilização tão profissional das redes sociais como acontece noutros países.
"Alguns dos candidatos nem sequer frequentavam as redes sociais, criaram contas de propósito para frequentar essas redes sociais, muitos dos 'posts' são feitos na terceira pessoa, (...) ou seja nem sequer há a própria personalização que é típica das redes sociais", referiu.
Na opinião de António Granado, as contas dos candidatos presidenciais são usadas mais como locais de divulgação de propaganda, onde ninguém se preocupa em dar 'feedback', avisando que trabalhar nas redes sociais não se resume a fazer delas um sítio de anúncios e apontando que a atual interatividade com os cibernautas é muito reduzida.
Por outro lado, disse ter dúvidas do impacto das redes sociais na campanha ou de que, no caso português, a campanha se ganhe no espaço virtual.
"A verdade é que a utilização das redes sociais não é tão forte como, por exemplo, nos Estados Unidos. Por isso, não sei se há uma perda assim tão grande de influência pelo facto de as contas nas redes sociais serem fracas", apontou.
Ainda assim, acredita que se os candidatos tivessem uma boa campanha nas redes sociais, com conteúdos interessantes tanto no YouTube, Facebook ou Twitter, teriam mais hipóteses de serem apontados como exemplo nos meios de comunicação social tradicionais.
Helena Santos lembra ainda as principais vantagens em apostar numa campanha online: suporte mais barato, com custos substancialmente mais reduzidos, potencial de alcance superior a outros meios, chegando a mais pessoas, mais vezes.
nm
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