Olá Visitante,
Está a decorrer o 5º sorteio Gforum onde vamos sortear um Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento) para ajudar com as despesas do servidor, se quiser participar, pode fazê-lo no seguinte endereço: 5º Sorteio Gforum: Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento)
Paquistão testa míssil num ambiente de crescentes tensões com a Índia
O exército paquistanês testou hoje o lançamento de um míssil terra-terra, num contexto de crescentes tensões com a vizinha Índia, anunciaram as autoridades militares.
"O Paquistão efetuou hoje um teste de lançamento bem-sucedido do sistema de armas Abdali, um míssil terra-terra com um alcance de 450 quilómetros", afirmou o exército num comunicado citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
O exército disse que o teste visou "garantir a prontidão operacional dos soldados e validar os parâmetros técnicos fundamentais, incluindo o sistema de navegação avançado do míssil e as características avançadas de manobrabilidade".
Um atentado que matou 26 civis em 22 de abril na Caxemira indiana suscitou o receio de um confronto entre os dois países tradicionalmente rivais, que nasceram em 1947 após uma dolorosa divisão na sequência da saída da potência colonial britânica.
Nova Deli considera Islamabade responsável pelo ataque de 22 de abril, que nunca foi reivindicado.
O Paquistão nega qualquer envolvimento.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, autorizou na terça-feira uma resposta militar.
Desde então, o Paquistão tem afirmado ter "informações credíveis" sobre um ataque indiano iminente.
O teste de míssil segue-se a vários dias de intensa atividade militar entre o Paquistão e a Índia perto das respetivas fronteiras.
Fontes de segurança paquistanesas disseram à agência de noticias espanhola EFE que o exército paquistanês tem realizado exercícios militares em grande escala para demonstrar a prontidão para enfrentar qualquer agressão.
A Marinha indiana também reforçou a presença no Mar Arábico, dentro da sua Zona Económica Exclusiva, através da realização de vários exercícios de tiro ao largo da costa de Gujarat, nas proximidades do Paquistão.
O ministro da Defesa paquistanês, Khawaja Asif, advertiu na sexta-feira a Índia contra qualquer tentativa de bloquear ou desviar a água ao abrigo do Tratado da Água do Indo.
Asif disse que tais ações serão consideradas um ato de agressão e resultarão numa resposta firme.
"A agressão não consiste apenas em disparar armas ou balas. Tem muitas facetas. Uma delas é bloquear ou desviar a água, o que pode levar à fome e à sede. Isso seria uma agressão contra o Paquistão", disse o ministro à Geo TV do Paquistão.
O tratado, assinado em 1960, prevê a troca de água do rio Indo e afluentes entre os dois países.
Os rios da bacia do Indo são uma fonte crucial de água para o Paquistão, especialmente para o setor agrícola.
Em mais um sinal do agravamento das tensões, a Índia decretou na sexta-feira a proibição imediata de todas as importações diretas e indiretas de mercadorias provenientes do Paquistão, reforçando as restrições comerciais entre os dois países do sul da Ásia.
A proibição manter-se-á em vigor "até nova ordem", segundo um comunicado oficial divulgado hoje.
Índia lança ataque contra "infraestruturas terroristas" do Paquistão
Os dois países estão em pé de guerra desde um atentado que matou mais de 20 pessoas a tiro, a 22 de abril, na cidade turística de Pahalgam, na Caxemira indiana.
As forças armadas indianas atacaram pelo menos nove alvos na região de Jammu e Caxemira, ocupada pelo Paquistão, esta terça-feira, avança a agência Reuters.
As Forças Armadas da Índia anunciaram o início da 'Operação Sindoor', em comunicado citado pelos meios de comunicação indianos, que tem como objetivo atingir "infraestruturas terroristas" no Paquistão e os territórios de Caxemira controlados por Islamabad. Assinalaram também o sucesso da operação através das redes sociais: "A justiça foi servida".
Os mísseis atingiram locais na Caxemira administrada pelo Paquistão e na província de Punjab, no leste do país, de acordo com três autoridades de segurança citadas pela agência Associated Press (AP), que falaram sob condição de anonimato.
Três pessoas, incluindo uma criança, morreram na sequência dos ataques, adiantou o ministro da Defesa paquistanês. "Confirmamos relatos de três civis mortos, incluindo uma criança", referiu o ministro da Defesa paquistanês, Khawaja Asif, à agência France-Presse (AFP), acrescentando que a Índia "atingiu vários alvos, todos civis".
Três pessoas, incluindo uma criança, morreram hoje na sequência dos ataques indianos contra o Paquistão, adiantou o ministro da Defesa paquistanês, denunciando uma ofensiva contra "alvos civis", enquanto Nova Deli disse ter atacado "localizações terroristas" no país vizinho.
"Estas medidas surgem na sequência do bárbaro ataque terrorista de Pahalgam, no qual foram assassinados 25 indianos e um cidadão nepalês", declarou o Ministério da Defesa indiano num comunicado, citado pela CNN Internacional.
"As nossas ações têm sido concentradas, ponderadas e de natureza não escalonada. Não foram visadas quaisquer instalações militares paquistanesas. A Índia demonstrou uma considerável contenção na seleção dos alvos e no método de execução", acrescentou.
Os dois países estão em pé de guerra desde um atentado que matou mais de 20 pessoas a tiro, a 22 de abril, na cidade turística de Pahalgam, na Caxemira indiana. Este foi o ataque mais mortífero contra civis desde há mais de 20 anos na parte indiana daquela região de maioria muçulmana.
Apesar de o atentado não ter sido reivindicado, Nova Deli acusou da sua autoria Islamabad, que o negou categoricamente.
Um porta-voz do exército paquistanês, citado pelo Guardian, já tinha acusado a Índia de atacar o país com mísseis, prometendo resposta ao que considera ser um ataque contra o seu território.
"Retaliaremos no momento que escolhermos", referiu o Exército paquistanês após ataques indianos, de acordo com a agência France-Presse (AFP).
Os correspondentes da AFP na Caxemira paquistanesa e no Punjab ouviram várias explosões fortes.
Posteriormente, o exército indiano adiantou que o Paquistão respondeu com ataques de artilharia contra território indiano. "O Paquistão violou mais uma vez o acordo de cessar-fogo ao realizar bombardeamentos de artilharia nos setores de Bhimber Gali e Poonch-Rajauri" na Caxemira indiana, referiu Exército indiano na sua conta na rede social X, acrescentando que tinha "respondido de forma apropriada e calibrada".
China lamenta ataques da Índia ao Paquistão e apela para contenção
O Governo chinês lamentou hoje os ataques militares da Índia ao Paquistão e expressou preocupação com a escalada de tensões entre os dois países vizinhos, apelando para a contenção.
Durante a noite, Índia e Paquistão trocaram bombardeamentos que resultaram em pelo menos 26 mortos do lado paquistanês e oito do lado indiano, de acordo com agência France-Presse.
"A China lamenta a ação militar desencadeada pela Índia esta manhã e está preocupada com os desenvolvimentos atuais", afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado.
Pequim instou Nova Deli e Islamabade a "priorizarem a paz e a estabilidade, manterem a calma, demonstrarem contenção e evitarem medidas que agravem ainda mais a situação".
A Índia afirmou ter alvejado "infraestruturas terroristas no Paquistão, de onde foram organizados e dirigidos ataques terroristas contra o território indiano".
A tensão entre os dois rivais históricos, separados desde a partição de 1947, intensificou-se após o ataque de 22 de abril na região da Caxemira sob administração indiana, que causou 26 mortos. O atentado não foi reivindicado, mas Nova Deli apontou responsabilidades ao Paquistão, que negou qualquer envolvimento.
"A China opõe-se a todas as formas de terrorismo", reiterou o porta-voz da diplomacia chinesa.
Troca de bombardeamentos entre Índia e Paquistão já matou 34 civis
Pelo menos 26 paquistaneses e oito indianos morreram hoje, na sequência de bombardeamentos levados a cabo por Islamabade e Nova Deli, numa escalada da violência entre as duas potências nucleares que disputam a região de Caxemira.
Depois de homens armados matarem, a 22 de abril, 26 pessoas na Caxemira indiana, a tensão aumentou entre os países vizinhos, rivais desde que se tornaram independentes do Reino Unido em 1947. Mas a escalada diplomática transformou-se em militar esta madrugada.
Os dois exércitos trocaram tiros de artilharia ao longo da fronteira disputada na região de Caxemira, algumas horas depois da ofensiva aérea indiana contra território paquistanês, em retaliação pelo ataque mortal de 22 de abril em Pahalgam.
Os mísseis indianos que atingiram seis cidades da Caxemira e do Punjab paquistaneses e as trocas de tiros em Caxemira mataram pelo menos 26 civis, incluindo duas meninas de 3 anos e um menino de 5 anos, de acordo com o porta-voz do exército paquistanês, general Ahmed Chaudhry, que deu conta ainda de 46 feridos.
A Índia registou oito mortos e 29 feridos na aldeia de Poonch (noroeste), na Caxemira indiana, na sequência de fogo de artilharia.
A batalha, que começou durante a noite, prosseguiu durante a manhã nos arredores da aldeia, alvo de numerosos projéteis paquistaneses, informaram jornalistas da agência de notícias France-Presse.
Foram também ouvidas explosões violentas ao início da noite nos arredores de Srinagar, a principal cidade da parte indiana de Caxemira.
Índia justifica ataque com falta de acções concretas do Paquistão
A Índia defendeu hoje a operação militar em território paquistanês como uma resposta direta à inação de Islamabade após um ataque terrorista, há duas semanas, na Caxemira indiana, alegadamente levado a cabo por um grupo com base no Paquistão.
O secretário dos Negócios Estrangeiros indiano, Vikram Misri, transmitiu esta informação durante uma conferência de imprensa, na qual não foram permitidas perguntas.
Misri afirmou que, apesar de a Índia ter fornecido informações ao Paquistão e de esperar que fossem tomadas medidas contra os terroristas, houve um atraso significativo e não foram tomadas medidas concretas.
"Apesar de terem passado duas semanas desde os ataques, não há provas de que o Paquistão tenha tomado medidas contra as infraestruturas terroristas no seu território ou sob o seu controlo", afirmou.
Em declarações aos meios de comunicação social, Misri sublinhou que o ataque de 22 de abril - na região turística de Pahalgam, na Caxemira indiana -, que visou civis e foi atribuído à organização Lashkar-e-Taiba, exigia ações imediatas contra os autores e apoiantes.
Os serviços secretos indianos preveem, ainda de acordo com Misri, novos ataques contra a Índia por parte de células terroristas com base no Paquistão, o que criou uma "obrigação tanto de dissuadir como de prevenir".
Neste contexto, a Índia exerceu o direito de resposta, afirmou Misri, sublinhando que as ações foram "proporcionais e responsáveis", centradas no desmantelamento das infraestruturas terroristas e na neutralização dos terroristas que tentam atravessar a fronteira.
O secretário para os Negócios Estrangeiros reiterou que a resposta da Índia deve ser vista à luz de uma recente declaração do Conselho de Segurança da ONU sobre o ataque de Pahalgam, que sublinhou a necessidade de punir os responsáveis.
Entretanto, o Comité de Segurança Nacional do Paquistão vai reunir-se hoje, anunciou o gabinete do primeiro-ministro do país.
Após o encontro dos mais altos responsáveis civis e militares do Paquistão, convocado apenas em casos de extrema urgência, o chefe do Governo, Shehbaz Sharif, vai dirigir-se à nação, acrescentou o gabinete.
Pelo menos 26 paquistaneses e oito indianos morreram hoje, na sequência de bombardeamentos levados a cabo por Islamabade e Nova Deli, numa escalada da violência entre as duas potências nucleares que disputam a região de Caxemira.
Depois de homens armados matarem, no ataque de 22 de abril, 26 pessoas na Caxemira indiana, a tensão aumentou entre os países vizinhos, rivais desde que se tornaram independentes do Reino Unido em 1947.
Os dois exércitos trocaram tiros de artilharia ao longo da fronteira disputada na região de Caxemira, algumas horas depois da ofensiva aérea indiana contra território paquistanês, em retaliação pelo ataque mortal em Pahalgam.
Os mísseis indianos que atingiram seis cidades da Caxemira e do Punjab paquistaneses e as trocas de tiros em Caxemira mataram pelo menos 26 civis, incluindo duas meninas de 3 anos e um menino de 5 anos, de acordo com o porta-voz do exército paquistanês, general Ahmed Chaudhry, que deu conta ainda de 46 feridos.
A Índia registou oito mortos e 29 feridos na aldeia de Poonch (noroeste), na Caxemira indiana, na sequência de fogo de artilharia.
A batalha, que começou durante a noite, prosseguiu durante a manhã nos arredores da aldeia, alvo de numerosos projéteis paquistaneses, informaram jornalistas da agência de notícias France-Presse.
Foram também ouvidas explosões violentas ao início da noite nos arredores de Srinagar, a principal cidade da parte indiana de Caxemira.