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Nave russa Soyuz se acopla à Estação Espacial Internacional

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A nave russa Soyuz TMA-12, com três tripulantes a bordo, entre eles a primeira astronauta sul-coreana, Yi Sob-yeon, acoplou-se nesta quinta-feira (10) à ISS (Estação Espacial Internacional), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

A operação de acoplagem da nave tripulada com a plataforma orbital "se realizou de forma automática e sem nenhum inconveniente", declarou um porta-voz do CCVE, citado pela agência Interfax.

Além da astronauta sul-coreana, a bordo da Soyuz TMA-12 se encontram os cosmonautas russos Oleg Kononenko e Serguei Volkov, que substituirão seu compatriota Yuri Malenchenko e sua colega norte-americana Peggy Whitson, membros da actual missão permanente na ISS.

O astronauta americano Garrett Reisman, que no dia 13 de Março chegou a ISS a bordo da nave Endeavour, para substituir o francês Léopold Eyharts como terceiro membro da décima sexta expedição, fará parte também da décima sétima missão, até Junho deste ano, quando voltará à Terra.

Yi Sob-yeon, de 29 anos, voltará à Terra no próximo dia 19, a bordo da Soyuz TMA-11, junto com a tripulação permanente da 16ª missão.

Trabalho

Durante sua estada na ISS, a astronauta sul-coreana realizará uma série de experimentos biológicos, geofísicos, científicos e médicos e se comunicará ao vivo com estudantes sul-coreanos para lhes explicar fenómenos como a falta de gravidade no espaço.

A missão número 17 da ISS realizará um amplo programa de pesquisa científica como o Huracán, destinado a elaborar um sistema de prognóstico, redução de danos e eliminação das consequências de catástrofes naturais e acidentais.

Além disso, os cosmonautas estudarão a dinâmica dos principais indicadores da actividade cardíaca e a circulação do sangue, assim como as funções fisiológicas do homem durante o sonho em um voo espacial prolongado.

Também continuarão com a observação da influência do voo orbital no crescimento das plantas e o efeito da microgravidade e da radiação espacial nas células e micróbios, assim como estudarão o possível uso de proteínas como vacina para o vírus HIV, causadora da Aids.

O director da Agência Espacial Russa, Anatoli Perminov, lembrou, além disso, que a nova missão permanente da ISS receberá duas naves americanas, três naves de carga russas Progress e deverá realizar várias caminhadas espaciais.


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Nave Soyuz TMA-11 retorna à Terra

A nave Soyuz TMA-11 com o cosmonauta russo Yuri Malenchenko, sua colega da Nasa Peggy Whitson e a primeira astronauta sul-coreana, Yi So-yeon, retornou hoje à Terra procedente da Estação Espacial Internacional (ISS).


"Segundo relatórios das equipes de resgate, o módulo aterrou no Cazaquistão, mas a mais de 400 quilómetros da área prevista. O estado dos cosmonautas é bom", informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, citado pelas agências locais.


A aterragem ocorreu 21 minutos depois do previsto, já que o módulo se desviou de seu curso.


Três helicópteros das equipes de resgate foram ao local para atender os cosmonautas.


Quatro aviões, 13 helicópteros e sete veículos estavam desde a sexta-feira nas cidades de Kustanai, Baikonur, Karaganda, Arkalyk e Dzhezkazgan para prestar atendimento aos viajantes da Soyuz.


Estava previsto que o módulo aterrasse a 80 quilómetros da cidade de Arkalyk, às 5h30 (de Brasília).


Como tinha sido calculado, a Soyuz ingressou nas camadas densas da atmosfera às 4h40 (de Brasília) e iniciou o processo de frenagem a cerca de 350 quilómetros de altura.


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Astronautas da Soyuz se salvaram "por milagre" no retorno à Terra, diz agência

Os astronautas da ISS (Estação Espacial Internacional) que retornaram no último domingo à Terra em uma nave russa Soyuz "se salvaram por milagre", informou nesta terça-feira (22) uma fonte da indústria espacial russa, que relatou as enormes dificuldades que aconteceram durante a aterragem.

"O fato de os astronautas terem chegado sãos e salvos é um milagre. Tudo poderia ter acabado muito mal. Poderíamos dizer que a situação transcorreu sobre fio da navalha", disse a fonte à agência Interfax.

A Soyuz TMA-11, na qual estavam o cosmonauta russo Yuri Malenchenko, sua colega americana Peggy Whitson e a sul-coreana Yi So-yeon, aterrou a 420 km do local previsto, após traçar uma trajectória balística --de queda livre-- durante sua descida.

Anteriormente, segundo o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia, o módulo russo apenas se desviou de seu curso em duas oportunidades: em 2003 e em 2007.

"Como resultado do super-aquecimento foi queimada a escotilha de saída, houve a fusão da antena do transmissor, o que levou à perda da comunicação. Além disso, a parte exterior da válvula que equilibra a pressão no interior da nave queimou", declarou a fonte.

Isto poderia ter provocado a des-pressurização do aparelho a uma grande altura, o que teria causado a morte certa de seus três ocupantes. "Além disso, caso o calor tivesse ultrapassado a escotilha, ou se tivessem sido queimados os contêineres com pára-quedas, a tripulação não teria sobrevivido", acrescentou.

Por outro lado, afirmou que o fato de ter se repetido pela terceira vez a queda livre de uma Soyuz reflete problemas na manutenção técnica das naves espaciais russas. "Não há garantias de que tal experiência não se repita com a próxima tripulação da Soyuz que aterrará dentro de seis meses", concluiu.


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