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RoterTeufel
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Irão: Vozes na administração Obama defendem opção militar
Navios de guerra no Mediterrâneo
O Irão desafiou ontem os EUA e Israel, uma vez mais, ao fazer uma incursão com navios de guerra pelo Canal do Suez. A nova exibição de poder acontece numa altura em que na administração Obama aumentam as vozes que defendem a inevitabilidade de uma guerra, e quando Israel ameaça avançar sozinho para a opção militar se os EUA continuarem a protelar.
A primeira incursão de navios de guerra iranianos pelo Canal do Suez foi precisamente há um ano
O comandante da Armada iraniana, almirante Abibollah Sayyari, afirmou que a incursão de dois navios de guerra no Mediterrâneo quis levar "uma mensagem de paz e amizade" para a região, mas visou igualmente "mostrar o poder da República Islâmica do Irão".
A primeira incursão do género, em Fevereiro de 2011, suscitou revolta em Israel, que falou de "provocação" e declarou o estado de alerta. Os barcos fizeram escala na Síria antes de regressarem ao Mar Vermelho.
O novo desafio corre o risco de embaçar o optimismo expresso pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, quanto ao reatar do diálogo. Aliás, são cada vez mais os assessores do presidente Barack Obama que desacreditam no poder da diplomacia.
"O problema é que Teerão se comporta como se as sanções não importassem, como se a economia deles não estivesse a ruir", explicou um analista, concluindo: "E as sanções são tudo o que há para atalhar o problema [do nuclear do Irão]. Se falharem, é difícil ver como se poderá evitar a opção limite." No entanto, Obama opõe-se, e sublinhou recentemente em público, e em privado com Israel, que está determinado em dar tempo suficiente para as sanções produzirem efeito.
Esta posição é partilhada pelos aliados britânicos. William Hague, chefe da diplomacia do Reino Unido, repetiu essa ideia, mas alertou: "Se eles [Irão] alcançarem capacidade nuclear, outros países no Médio Oriente vão querer imitá-los. E ficaremos ante a ameaça de uma Guerra Fria no Médio Oriente."
Em visita ao Japão, o ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, reiterou a urgência em impedir Teerão de obter poder nuclear e voltou a pedir mais dureza da comunidade internacional contra o regime.
C.da Manha
Navios de guerra no Mediterrâneo
O Irão desafiou ontem os EUA e Israel, uma vez mais, ao fazer uma incursão com navios de guerra pelo Canal do Suez. A nova exibição de poder acontece numa altura em que na administração Obama aumentam as vozes que defendem a inevitabilidade de uma guerra, e quando Israel ameaça avançar sozinho para a opção militar se os EUA continuarem a protelar.
O comandante da Armada iraniana, almirante Abibollah Sayyari, afirmou que a incursão de dois navios de guerra no Mediterrâneo quis levar "uma mensagem de paz e amizade" para a região, mas visou igualmente "mostrar o poder da República Islâmica do Irão".
A primeira incursão do género, em Fevereiro de 2011, suscitou revolta em Israel, que falou de "provocação" e declarou o estado de alerta. Os barcos fizeram escala na Síria antes de regressarem ao Mar Vermelho.
O novo desafio corre o risco de embaçar o optimismo expresso pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, quanto ao reatar do diálogo. Aliás, são cada vez mais os assessores do presidente Barack Obama que desacreditam no poder da diplomacia.
"O problema é que Teerão se comporta como se as sanções não importassem, como se a economia deles não estivesse a ruir", explicou um analista, concluindo: "E as sanções são tudo o que há para atalhar o problema [do nuclear do Irão]. Se falharem, é difícil ver como se poderá evitar a opção limite." No entanto, Obama opõe-se, e sublinhou recentemente em público, e em privado com Israel, que está determinado em dar tempo suficiente para as sanções produzirem efeito.
Esta posição é partilhada pelos aliados britânicos. William Hague, chefe da diplomacia do Reino Unido, repetiu essa ideia, mas alertou: "Se eles [Irão] alcançarem capacidade nuclear, outros países no Médio Oriente vão querer imitá-los. E ficaremos ante a ameaça de uma Guerra Fria no Médio Oriente."
Em visita ao Japão, o ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, reiterou a urgência em impedir Teerão de obter poder nuclear e voltou a pedir mais dureza da comunidade internacional contra o regime.
C.da Manha