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Negócios entre traficantes do Vale do Ave dão 37 acusados
Trinta e sete indivíduos foram acusados numa das maiores investigações ao tráfico de droga na região do Vale do Ave. A GNR desmantelou várias redes que tinham entre a clientela não só consumidores como vendedores de heroína e cocaína.
Faz na próxima semana um ano que uma operação do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso desferiu o primeiro golpe num complexo circuito de tráfico de droga, com 12 detenções nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Famalicão e Santo Tirso.
Desde então, a "bola de neve" não parou de crescer, tendo sido descobertas interligações entre pelo menos cinco redes que, embora com organização autónoma e áreas de actuação distintas, tinham membros que foram apanhados, em escutas telefónicas e vigilâncias, a estabelecer negócios.
Segundo o JN apurou, a 21 dos 37 arguidos é imputado o crime de tráfico de estupefacientes agravado e oito irão responder, também, por associação criminosa. Alguns estão acusados igualmente de detenção de arma proibida e de receptação. Actualmente, há 17 suspeitos a aguardar julgamento em prisão preventiva.
Ao longo da investigação, a GNR referenciou na sua maioria indivíduos desempregados ou sem profissão, bem como dois empresários.
Um deles, dono de um café em Delães (Famalicão), de 51 anos, é apontado como dos principais protagonistas. Segundo a acusação, estabeleceu vários contactos com outros traficantes - nove deles arguidos - combinando entregas de droga em locais públicos, longe de casa ou do local de trabalho. Foi apurado que, em média, negociava a heroína por verbas até 30 euros a grama e a cocaína por 60 euros/grama.
Outro dos muitos casos descritos é o de dois homens, de Roriz (Santo Tirso), desempregados, que em quatro meses terão arrecadado cerca de 70 mil euros com as vendas. E o de um evadido da cadeia de Paços de Ferreira, com cadastro por furto, que enveredou pelo tráfico nos poucos meses em que esteve em liberdade.
Nos acusados destacam-se também oito indivíduos com ligações a um acampamento cigano em Meães (Famalicão). Liderado por uma mulher, de 51 anos, com ajuda de três filhos e outros colaboradores, o grupo é acusado de associação criminosa, pela organização revelada. As tarefas de cada um eram bem definidas e o estupefaciente armazenado numa casa a 400 metros do acampamento.
Este processo do NIC de Santo Tirso, declarado de especial complexidade, originou mais detenções no último Verão,tendo sido extraídas certidões.
JN
Trinta e sete indivíduos foram acusados numa das maiores investigações ao tráfico de droga na região do Vale do Ave. A GNR desmantelou várias redes que tinham entre a clientela não só consumidores como vendedores de heroína e cocaína.
Faz na próxima semana um ano que uma operação do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso desferiu o primeiro golpe num complexo circuito de tráfico de droga, com 12 detenções nos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Famalicão e Santo Tirso.
Desde então, a "bola de neve" não parou de crescer, tendo sido descobertas interligações entre pelo menos cinco redes que, embora com organização autónoma e áreas de actuação distintas, tinham membros que foram apanhados, em escutas telefónicas e vigilâncias, a estabelecer negócios.
Segundo o JN apurou, a 21 dos 37 arguidos é imputado o crime de tráfico de estupefacientes agravado e oito irão responder, também, por associação criminosa. Alguns estão acusados igualmente de detenção de arma proibida e de receptação. Actualmente, há 17 suspeitos a aguardar julgamento em prisão preventiva.
Ao longo da investigação, a GNR referenciou na sua maioria indivíduos desempregados ou sem profissão, bem como dois empresários.
Um deles, dono de um café em Delães (Famalicão), de 51 anos, é apontado como dos principais protagonistas. Segundo a acusação, estabeleceu vários contactos com outros traficantes - nove deles arguidos - combinando entregas de droga em locais públicos, longe de casa ou do local de trabalho. Foi apurado que, em média, negociava a heroína por verbas até 30 euros a grama e a cocaína por 60 euros/grama.
Outro dos muitos casos descritos é o de dois homens, de Roriz (Santo Tirso), desempregados, que em quatro meses terão arrecadado cerca de 70 mil euros com as vendas. E o de um evadido da cadeia de Paços de Ferreira, com cadastro por furto, que enveredou pelo tráfico nos poucos meses em que esteve em liberdade.
Nos acusados destacam-se também oito indivíduos com ligações a um acampamento cigano em Meães (Famalicão). Liderado por uma mulher, de 51 anos, com ajuda de três filhos e outros colaboradores, o grupo é acusado de associação criminosa, pela organização revelada. As tarefas de cada um eram bem definidas e o estupefaciente armazenado numa casa a 400 metros do acampamento.
Este processo do NIC de Santo Tirso, declarado de especial complexidade, originou mais detenções no último Verão,tendo sido extraídas certidões.
JN