kokas
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Líder do PS perdeu as eleições mas quer assegurar estabilidade governativa e pretende levar ao Presidente da República uma solução que traduza a "vontade de mudança" expressa nas eleições
Mais de uma semana depois das legislativas, António Costa mantém todos os cenários em aberto.
Apesar da reunião "bastante inconclusiva" de sexta-feira com Passos Coelho e Paulo Portas, o secretário-geral do PS recusa fechar portas a um entendimento com a coligação. Mesmo com as negociações à esquerda a avançar rapidamente. Fonte próxima do líder socialista assegura porém que há um cenário que "de maneira nenhuma" está em cima da mesa: o PS jamais aceitará integrar um governo PSD-CDS. "O eleitorado que votou em nós não nos perdoaria se capitulássemos nisso."
Ontem a meio da tarde, a direção do PS recebeu da coligação o "documento facilitador de um compromisso para a governabilidade de Portugal", com as propostas a serem trabalhadas em conjunto, como tinha sido prometido que aconteceria no fim de semana pelo primeiro-ministro (ver páginas seguintes).Outra fonte contou ao DN que, no encontro de sexta-feira na sede do PSD, foi Portas quem "salvou" a negociação. Passos terá falado duas horas "sem dizer nada". A dada altura, o líder do PSD terá concluído que a reunião era inútil, uma vez que Costa não apresentou propostas concretas, e que diria isso ao país. O líder do PS terá então enfatizado que "o ónus da governabilidade" está do lado da coligação, cabendo portanto ao líder do PSD apresentar propostas. O presidente do CDS terá então pedido a palavra para "forçar" a marcação de novo encontro para negociar propostas concretas.
dn
Ontem a meio da tarde, a direção do PS recebeu da coligação o "documento facilitador de um compromisso para a governabilidade de Portugal", com as propostas a serem trabalhadas em conjunto, como tinha sido prometido que aconteceria no fim de semana pelo primeiro-ministro (ver páginas seguintes).Outra fonte contou ao DN que, no encontro de sexta-feira na sede do PSD, foi Portas quem "salvou" a negociação. Passos terá falado duas horas "sem dizer nada". A dada altura, o líder do PSD terá concluído que a reunião era inútil, uma vez que Costa não apresentou propostas concretas, e que diria isso ao país. O líder do PS terá então enfatizado que "o ónus da governabilidade" está do lado da coligação, cabendo portanto ao líder do PSD apresentar propostas. O presidente do CDS terá então pedido a palavra para "forçar" a marcação de novo encontro para negociar propostas concretas.
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