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Benjamin Netanyahu e a sua mulher Sara na sede do Likud
Líder do Likud já encetou os contactos para negociar um novo governo israelita, tal como o líder da União Sionista, Isaac Herzog, apesar do aparente empate técnico entre os dois partidos
Reuven Rivlin indicou ontem à noite que irá trabalhar para conseguir um governo de unidade nacional para Israel. A declaração do presidente israelita foi feita logo que foram conhecidas as primeiras projeções à boca das urnas, que davam um empate entre o Likud de Benjamin Netanyahu e a União Sionista de Isaac Herzog (trabalhista) e de Tzipi Livni (Hatnuah).
"Estou convencido de que só um governo de unidade nacional pode evitar a rápida desintegração da democracia israelita e novas eleições num futuro próximo", declarou Rivlin, que terá por missão chamar o líder do partido mais votado, ou aquele que tiver mais probabilidades, para formar governo num prazo de 40 dias, uma vez que nenhum partido - como é comum em Israel - atingiu os 61 deputados necessários para ter a maioria absoluta no Parlamento.
As projeções não são unânimes mas são muito próximas: Likud e União Sionista surgem com 27 lugares cada um, seguidos da coligação árabe - Lista Conjunta -, com 13 lugares. Trata-se da primeira vez que os deputados árabes são a terceira força política do Knesset.
Mal foram conhecidas as primeiras projeções, Netanyahu reivindicou a vitória. Depois de o ter feito no Facebook e no Twitter, o líder do Likud deslocou-se à sede do partido em Telavive onde afirmou aos seus militantes que "contra ventos e marés, conseguimos uma grande vitória para o Likud, para o campo nacionalista que é liderado pelo Likud, para o nosso povo". Disse ainda ter orgulho no povo de Israel que "reconheceu que o que é importante, é a segurança, economia responsável, segurança social".
dn