R
RoterTeufel
Visitante
Noruega: Julgamento de Breivik prossegue até Junho
Cadáver de amiga serviu de escudo
Uma jovem de 17 anos narrou ontem no tribunal de Oslo onde decorre o julgamento de Anders Breivik, autor dos massacres na Noruega, co-mo sobreviveu ao tiroteio na ilha de Utoya, escondendo-se sob o cadáver de uma amiga.
"Foram segundos terríveis", disse Ingvild Stensrud, enquanto recordava os primeiros tiros, que não conseguiu identificar de imediato. Surpreendida pela fu-ga dos outros, imitou-os, e, na cafetaria local, escondeu-se atrás de um piano, mas já estava na mira de Breivik. Stensrud foi atingida ao mesmo tempo que uma amiga, que lhe caiu em cima e lhe serviu de escudo até o tiroteio parar. Só então saiu de baixo do cadáver.
No dia anterior, outro sobrevivente, Marius Hoft, de 19 anos, relatara como se manteve a salvo da fúria assassina de Breivik, agarrado a um rochedo. Outra testemunha, Lars Gronnestad, de 20 anos, falou do medo que sentiu, até da própria polícia: "Usavam a mesma farda e por isso achei que eram seus cúmplices. Pensei que tinham vindo acabar o que ele começara."
O julgamento de Anders Breivik, assassino confesso que levou a cabo dois ataques, na ilha e no centro de Oslo, que mataram 77 pessoas, prossegue até meados do próximo mês.
C. da Manha
Cadáver de amiga serviu de escudo
Uma jovem de 17 anos narrou ontem no tribunal de Oslo onde decorre o julgamento de Anders Breivik, autor dos massacres na Noruega, co-mo sobreviveu ao tiroteio na ilha de Utoya, escondendo-se sob o cadáver de uma amiga.
"Foram segundos terríveis", disse Ingvild Stensrud, enquanto recordava os primeiros tiros, que não conseguiu identificar de imediato. Surpreendida pela fu-ga dos outros, imitou-os, e, na cafetaria local, escondeu-se atrás de um piano, mas já estava na mira de Breivik. Stensrud foi atingida ao mesmo tempo que uma amiga, que lhe caiu em cima e lhe serviu de escudo até o tiroteio parar. Só então saiu de baixo do cadáver.
No dia anterior, outro sobrevivente, Marius Hoft, de 19 anos, relatara como se manteve a salvo da fúria assassina de Breivik, agarrado a um rochedo. Outra testemunha, Lars Gronnestad, de 20 anos, falou do medo que sentiu, até da própria polícia: "Usavam a mesma farda e por isso achei que eram seus cúmplices. Pensei que tinham vindo acabar o que ele começara."
O julgamento de Anders Breivik, assassino confesso que levou a cabo dois ataques, na ilha e no centro de Oslo, que mataram 77 pessoas, prossegue até meados do próximo mês.
C. da Manha