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GF Ouro
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São eles que fazem as escrituras de compra e venda de casa e os contratos de transacção com hipoteca, e podem funcionar, por isso, como que um barómetro da actividade. E se tivermos em conta os valores dos últimos três meses, podemos ver que a queda é muito elevada. Joaquim Barata Lopes, bastonário da Ordem dos Notários, referiu ao Público que a quebra da actividade notarial se situa entre os 30 e os 40 por cento.
"Esta crise está a ter uma repercussão directa no nosso trabalho", afirmou, acrescentando que as quebras em Portugal estão a atingir a dimensão daquelas que foram verificadas em Espanha e em França. Esta queda já de si acentuada poderá agravar-se a partir de agora, dado que a turbulência financeira se agravou nas últimas semanas.
Mais comedido na aferição do abrandamento, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (Apemip), José Eduardo Macedo, estima que neste ano se vão vender cerca de menos 20 mil casas do que no ano passado, uma quebra que ronda os dez por cento. O presidente da Apemip não aceita que se faça a generalização de que o mercado imobiliário está parado, mas é o primeiro a admitir que as dificuldades são muitas. "Os compradores demoram muito mais a decidir. Antes viam dez casas, hoje querem ver trinta. Os bancos demoram muito mais a negociar, e fazem exigências muito diferentes das que faziam há uns meses atrás", relata.
O PÚBLICO confirmou junto de uma imobiliária que a banca já dificilmente aceitava fazer financiamentos a cem por cento, reduzindo agora ainda mais a sua fatia no valor da aquisição. E na memória recente de todos estão as facilidades de empréstimo da totalidade, facilidade que era suportada com a perspectiva de valorização, e que a banca agora abandonou. "Há casos recentes de empréstimos que foram montados e aprovados em menos de uma semana. Mas foi em casos em que só era pedido metade do capital. O normal, agora, é demorarem mais de um mês a aprovar um crédito", acrescenta José Eduardo Macedo.
A pressão para a baixa do preço das casas começa também a verificar-se. Se a maioria dos interessados na compra de casa - "porque a habitação é um bem de primeira necessidade", diz Macedo - tem maiores dificuldades de acesso ao crédito e por isso procura casas mais baratas, "quem tem dinheiro para investir também está à espera que piore, para fazer ainda melhor negócio", explicou.
@ Público
"Esta crise está a ter uma repercussão directa no nosso trabalho", afirmou, acrescentando que as quebras em Portugal estão a atingir a dimensão daquelas que foram verificadas em Espanha e em França. Esta queda já de si acentuada poderá agravar-se a partir de agora, dado que a turbulência financeira se agravou nas últimas semanas.
Mais comedido na aferição do abrandamento, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (Apemip), José Eduardo Macedo, estima que neste ano se vão vender cerca de menos 20 mil casas do que no ano passado, uma quebra que ronda os dez por cento. O presidente da Apemip não aceita que se faça a generalização de que o mercado imobiliário está parado, mas é o primeiro a admitir que as dificuldades são muitas. "Os compradores demoram muito mais a decidir. Antes viam dez casas, hoje querem ver trinta. Os bancos demoram muito mais a negociar, e fazem exigências muito diferentes das que faziam há uns meses atrás", relata.
O PÚBLICO confirmou junto de uma imobiliária que a banca já dificilmente aceitava fazer financiamentos a cem por cento, reduzindo agora ainda mais a sua fatia no valor da aquisição. E na memória recente de todos estão as facilidades de empréstimo da totalidade, facilidade que era suportada com a perspectiva de valorização, e que a banca agora abandonou. "Há casos recentes de empréstimos que foram montados e aprovados em menos de uma semana. Mas foi em casos em que só era pedido metade do capital. O normal, agora, é demorarem mais de um mês a aprovar um crédito", acrescenta José Eduardo Macedo.
A pressão para a baixa do preço das casas começa também a verificar-se. Se a maioria dos interessados na compra de casa - "porque a habitação é um bem de primeira necessidade", diz Macedo - tem maiores dificuldades de acesso ao crédito e por isso procura casas mais baratas, "quem tem dinheiro para investir também está à espera que piore, para fazer ainda melhor negócio", explicou.
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